Março 23, 2025
Perante Budimir é um sério candidato ao título de pior cobrador de pênaltis da história

Perante Budimir é um sério candidato ao título de pior cobrador de pênaltis da história

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Podemos continuar a expor a nós mesmos que um jogador não é julgado por um pênalti, mas todos sabemos que isso não é verdade. Ou melhor, nem sempre é verdade. Porquê todas as regras, mesmo aquela estabelecida por Francesco De Gregori no “Draft de Futebol da Classe de 68” tem suas exceções. Certamente De Gregori não teria escrito aquela música dessa forma se tivesse visto o pênalti perdido por Perante Budimir no último dia da La Liga, contra o Valencia. Certamente, se De Gregori tivesse visto o pênalti tragicômico cobrado por Budimir ele teria ampliado um verso à sua música, um verso para esclarecer que concordamos, não é por esses detalhes que um jogador é julgado, mas também há um limite para à complacência, à compreensão, à empatia de quem está ali assistindo a um jogador de futebol que perde um pênalti. Resumindo, existe um jeito e um jeito: sim, você pode chutar poderoso, pode atirar, pode assestar a trave, mas o importante é pelo menos dar a sensação de tendo puxado um pênalti. É a partir desses detalhes que um jogador é julgado.

Quem sabe o que passou pela cabeça de Budimir, naqueles momentos, no limitado espaço que o separou da teoria à sua concretização. Ele certamente não achava que iria chutar daquele jeito, podemos ter certeza disso além de qualquer incerteza razoável. Também porque é impossível pensar cobrar um pênalti dessa forma: uma vez que você pode imaginar ter sucesso na finta mais indecifrável e ineficaz da história, uma vez que você pode imaginar produzir a tentativa de gol mais desajeitada e embaraçosa – mas era realmente isso que Budimir queria fazer? Ou foi um jogo nunca visto antes, existindo somente na sua imaginação, tão futurista que não poderia ser apanhado com os limites que a natureza ainda impõe ao corpo humano – uma vez que é provável sequer hipotetizar um porvir em que alguém se torna o pior cobrador de pênaltis de todos os tempos? Em seguida a partida, o Osasuna divulgou um expedido de prelo no qual explica que logo em seguida o assobio final Budimir foi forçado a ser hospitalizado devido a três costelas quebradas sofridas em campo. Isso é suficiente para explicar o que aconteceu? Talvez sim, porque ainda estamos a falar do quase melhor marcador da La Liga – Budimir marcou 16 golos, se tivesse cobrado oriente penálti de forma “normal” teria chegado aos 17, ultrapassando Bellingham e chegando a Dovbyk. Talvez a única maneira de explicar o que aconteceu seja realmente a redução da oxigenação do cérebro.

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Não estamos na mente de Budimir, nunca estaremos. Mas na forma uma vez que ele próprio reagiu ao seu pontapé de grande penalidade, podemos perceber aquela desorientação, aquela desorientação, aquela confusão existencial que assalta cada um de nós nos momentos mais errados e inexplicáveis ​​da vida. Por um momento, Budimir olha em volta, uma vez que se procurasse um sabotador que o impediu de satisfazer o pênalti uma vez que deveria. Portanto ele entende o que todos nós entendemos em qualquer momento de nossas vidas: o problema não está ao nosso volta, mas dentro de nós. E nesse momento Budimir cobre os olhos com as mãos, mas a sua intenção não é deixar de ver o mundo, mas sim esconder-se do seu olhar. O constrangimento o domina, e depois vem a recriminação, que desde o início do mundo os seres humanos dirigem para o firmamento supra deles: é onde existem, é onde agem, as forças misteriosas e incognoscíveis que muitas vezes nos conduzem no caminho do inexplicável. Os companheiros de Budimir tomam desvelo para não lhe expor zero, ninguém vem incomodá-lo no momento de dor máxima: a partida continua, o jogo recomeça. Haverá outro pênalti, haverá chance de remediar. Você não pode fazer muito pior do que isso.

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