Março 23, 2025
Portofino, consórcio indiano: foi isso que aconteceu

Portofino, consórcio indiano: foi isso que aconteceu

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PORTOFINO. Se até Bob Geldof, cantor e estrela internacional, lutou para permanecer na Piazzetta porque estava sem pulseira, significa que a sarau de consórcio do ano entre os dois filhos indianos correu maravilhosamente do ponto de vista da segurança. Às 17h em ponto, o esvaziamento da povoado para expulsar todas as pessoas não convidadas foi um sucesso. O gigantesco serviço de segurança removeu aqueles que não tinham passe, sem nenhuma exceção. Foi uma cena ótima e até um pouco cômica. Havia quem não soubesse zero da proibição, quem tivesse um navio, quem tivesse uma lar multimilionária para onde voltar. “Mas com licença, tenho uma lar cá, você quer ver o terraço”, disse Afef, ex-parceiro de Tronchetti Provera, impaciente depois de passar por dois postos de controle, mas ser parado no terceiro. “Estou com o navio cá, posso nadar de volta?” um nauta ecoou ironicamente.


Na foto a povo na Piazzetta de Portofino

Quem quase não precisou terebrar a boca foi o “grupo Falcão Maltês” que agora ficou famoso na Piazzetta. Um mais fascinante que o outro, eram quase todos modelos e quando foram parados pelo bloqueio da Via Roma parecia filme. «Temos que voltar ao Falcon, o nosso iate, o que fazemos?». O prefeito Matteo Viacava resolveu o problema com as próprias mãos, ao estilo do Sr. Wolf. Com o telemóvel na mão, com atitude de possuidor da lar, contactou a rigorosa segurança e aceitou passar pelo que passou a chamar-se zona franca. «Portanto deixo-os passar, somos 15, estou no Falcão Maltês» foram as suas palavras.

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Na foto uma vista da Piazzetta totalmente blindada de Portofino para a sarau super exclusiva

Seguiu-se a preâmbulo semelhante do Mar Vermelho: as modelos desfilaram entre duas filas de testemunhas sonhadoras que, sabe-se lá porquê, suspiravam “graças a Deus”. Um pouco menos satisfeita estava uma senhora idosa, uma verdadeira moradora, que naquele momento tomava calmamente um sorvete em frente à Igreja de San Giorgio, mas também foi abordada. “Desculpe, senhora, você não pode permanecer cá.” Mas ela estava muito preparada: «Eu também sou do Falcão Maltês». Depois acrescentou “você não acha que está exagerando?”.

Dia estranho para Portofino. Estranho, mas ensolarado, perfumado, lotado. Limusines, flores, decorações, filas, turistas, principalmente tomates por toda secção. Um mar, eram o núcleo de centenas de mesas. Por que? «O vermelho é a sua cor preferida e adoram o seu perfume» explicou Vincenzo D’Ascanio, designer de flores do evento. Na memória dos portofineses, a povoado nunca esteve tão festivamente vestida e alugada a um único privado. «Nem nos tempos de Onassis ou Grace Kelly alguém sonharia em fazê-lo» queixaram-se os mais velhos.

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Na foto Anant Ambani e Radhika Merchaut, protagonistas da sarau pré-casamento organizada em Portofino

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Às vezes havia um pouco de nervosismo, era inevitável. Felizmente Andrea Bocelli, com o seu concerto nocturno a custar – dizem – 100 milénio euros por melodia, acabou por encantar e tiranizar a todos, convidados e moradores revoltados. Ele começou a trovar às 20h15, iniciado por um exposição em inglês da prometida que falou do sonho de estar cá e agradeceu. Depois vamos aquecer os corações com clássicos da grande melodia italiana: Quero viver assim, de Claudio Villa, depois Mamma de Beniamino Gigli. Os índios, mesmo os jovens, ficaram comovidos. Aplausos. Celulares para gravar tudo. Aplausos também vieram das janelas e terraços, todos iluminados e com os poucos sortudos aproveitando o show gratuito. Ambani paga tudo, muito menos pelo nono varão mais rico do mundo, os de Bocelli – dizem – muro de 2 milhões são migalhas. Uma vez que o resto.


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Na foto Andrea Bocelli durante show privado do parelha indiano. A indemnização estimada para a cantora italiana foi de 100 milénio euros por música

Eles, os recém-casados ​​Anant Ambani e Radhika Merchaut, circulavam pela Piazzetta com a prudência de dois meninos que estavam fora do seu habitat, a milhares de quilómetros de lar. Muito rico, concordou, mas muito educado e de modos sóbrios, um pouco menos com suas roupas (principalmente as dele). Seus 1.200 convidados lotaram quase todas as mesas dos restaurantes reservados a granel, com tudo incluído, com a única exceção de 4 que tiveram “não obrigado”. “Nós somos os resistentes, cada um decide por si”. Estes últimos puderam assim acomodar os seus clientes habituais que, no entanto, para a ocasião, necessitavam de passe e não podiam transpor da espaço exterior. Noite bizarra para eles também.


No quina superior esquerdo (sentido horário) o prefeito Viacava, Bob Geldof com a empresa, um guarda de trânsito trabalhando e as decorações de tomate

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*No quina superior esquerdo (sentido horário) Prefeito Viacava, Bob Geldof com a empresa, um guarda de trânsito trabalhando e as decorações de tomate

O mais inusitado, porém, é o cheiro que se respirava e talvez permaneça por dias: curry, aquele que todas as cozinhas ao ar livre acrescentavam em cada prato o supremo que podiam e que dava para sentir o cheiro em todos os lugares. Portofino picante. Um dia que não será facilmente esquecido nem pelo olfato. Todavia, o presidente da Câmara Viacava mostra-se satisfeito: «Para a nossa povoado é mais uma pequena satisfação. Uma celebração uma vez que esta leva-nos a um novo território, do ponto de vista turístico: o dos países emergentes uma vez que a Índia, apaixonados pelo estilo italiano. Leste era o objetivo e foi obtido.”

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