MALMO – Milhares de pessoas protestaram em Malmo, na Suécia, contra a participação de Israel no Festival Eurovisão da Cantiga poucas horas depois de a cantora israelita ter actuado no palco do evento Éden Golan. Dezenas de pessoas chegaram portanto do meio da cidade, onde decorreu a sintoma, à Malmo Redondel, onde o público esperava na fileira para entrar no salão: agitavam bandeiras palestinianas e cantavam cânticos contra Israel e apelavam ao termo do canhoneio de Gaza.

Foi a primeira de duas grandes manifestações pró-Gaza organizadas pela Stop Israel, uma rede de tapume de 60 grupos políticos, incluindo o partido de esquerda que detém alguns assentos no parlamento sueco, e Fridays for Future, o movimento climatológico liderado por Greta Thunberg.
Eden Golan traz a música agora intitulada para a competição Eurovision Furacão depois solicitação dos organizadores para que o texto e o título do original sejam alterados Chuva de outubropelas referências claras ao que aconteceu em 7 de Outubro, com os massacres perpetrados por terroristas do Hamas onde 1.139 israelitas perderam a vida, muitos jovens que participaram numa rave e muitos cidadãos dos kibutzim do outro lado da fronteira israelita.

Uma mensagem do primeiro-ministro israelense chegou ao Éden Golan à noite Benjamim Netanyahu: “Você não está competindo unicamente na Eurovisão de uma forma que nos deixa orgulhosos, mas está competindo com sucesso diante de uma vaga feia de anti-semitismo e está resistindo a tudo isso representando o Estado de Israel com grande honra.”
Na mensagem de vídeo, referindo-se às vaias que o cantor israelense recebeu do público durante o tentativa universal desta semana, Netanyahu acrescentou: “Quando eles vãoar você, nós gritamos ‘viva’ para você”.