Roma, 29 de abril. (Adnkronos Health) – Esperas muito longas, instalações hospitalares distantes, dificuldades com as Copas e, muitas vezes, agendas de reservas bloqueadas. Para 9 em cada 10 italianos, as listas de espera do NHS são um pesadelo. Isto é atestado, se ainda fosse necessário, por um interrogatório da Altroconsumo segundo o qual dos 1.100 cidadãos entrevistados, mais de 950 tiveram dificuldade em marcar consulta ou inspecção no SNS no último ano. O interrogatório realizado a uma modelo pertencente à ACmakers, comunidade que colabora na investigação da Organização, e centrado na problemática das listas de espera, confirma um quadro desanimador e altamente crítico, que não parece dar sinais de melhoria. Os italianos, quando as coisas vão muito, são forçados a terebrar o capital privado e a remunerar do próprio bolso, mas muitos desistem do tratamento.
A maior segmento dos problemas – segundo a Altroconsumo – foram registados com consultas especializadas (para 2/3 dos relatórios recebidos): em privado, as consultas mais citadas são a oftalmologia (murado de 180 relatórios) e a dermatologia (murado de 100, principalmente relativas ao controlo de manchas) . Entre os exames mais relatados estão: ultrassonografia de abdômen, tireoide, seio e ombro (murado de 150), sonância magnética, tomografia computadorizada (murado de 100) e gastroscopia (murado de 25). Na verdade esta lista não surpreende: os exames oftalmológicos e dermatológicos, as gastroscopias e as ecografias abdominais sempre foram os serviços que os cidadãos mais pagam do próprio bolso, marcando de forma privada, porquê também confirmam os últimos dados da Agenas (Sucursal Vernáculo de Desenvolvimento Regional). serviços de saúde) sobre a atividade intramónica, ou seja, a atividade privada dos hospitais públicos.
Mas quais são mais especificamente os problemas encontrados? Em primeiro lugar, para 2/3 dos entrevistados, as esperas ultrapassavam as urgências indicadas na receita, mas também instalações hospitalares muito distantes, consultas não disponíveis devido a marcações fechadas (o que também é um maravilha ilícito). Mas não só isso: copos de difícil aproximação, receitas que expiram, cheques que são ignorados.
O problema das expectativas excessivas – lemos no relatório – diz reverência à grande maioria dos entrevistados; é impossível para muitos fazer consultas e exames nos horários sugeridos pelo médico, mesmo quando há uma emergência indicada na receita (117). Mas labareda a atenção que murado de 1/4 destes relatos (263) dizem reverência à impossibilidade de marcação de consulta ou inspecção devido a agendas fechadas. E não é tudo: murado de um quarto dos cidadãos que tiveram dificuldade em conseguir uma consulta no prazo prescrito pelo médico teriam de se transladar para um lugar inconveniente, por vezes a 100 km ou mais de intervalo de mansão, porque na sua província o primeiro lugar seria be Só estava disponível depois de muitos meses. Isto acontece porque as chamadas “áreas territoriais de garantia”, nas quais as Copas podem reservar serviços, podem ser vastas. Embora legítima, para muitos é um inconveniente gravíssimo, se não um travanca ao tratamento, e esta prática desrespeita o reverência daquele “princípio de proximidade e acessibilidade” que é citado pelo Projecto Governamental da Lista Vernáculo de Espera.
Dificuldades de contacto com a Cup (Meio Único Regional de Reservas) também são frequentemente referidas, oferecido que mais de 1/5 dos entrevistados afirmam já tê-las, incluindo esperas muito longas, números sempre ocupados e queda da fileira posteriormente espera em vão. Mas, infelizmente, não existem proteções específicas para esperar ao telefone com o Cup.
A situação não melhora no que diz reverência à internação. Dos 1.100 entrevistados – relata a pesquisa – murado de 300 afirmaram ter sido colocados em lista de espera para internação nos últimos dois anos. Pouco mais da metade dos cidadãos foram hospitalizados dentro do prazo; murado de 100 pessoas, porém, não tiveram tanta sorte e murado de 50 ainda aguardam para saber quando serão chamadas. Entre os motivos dos atrasos encontrados: falta de médicos, de leitos, privação de agenda para os próximos meses. Em todos os depoimentos, porém, transparece a insuficiência de esperar sem informação; metade dos entrevistados que relataram problemas acabaram decidindo recorrer a particulares;
“A crise que o SNS enfrenta já está à vista de todos há qualquer tempo, pois tem sido, ao longo dos anos, seriamente subfinanciada por todas as forças políticas e causas mais recentes aceleraram o seu colapso, principalmente a pandemia de Covid 19 – declara Federico Cavallo, patrão de relações externas da Altroconsumo – O que infelizmente permanece jacente é a inadequação das respostas que a política tem posto em prática de tempos em tempos. Um facto aplica-se a todos: segundo o último relatório do BES do Istat, em 2023 murado de 4,5 milhões de cidadãos tiveram de desistir de consultas médicas ou de exames de diagnóstico por problemas económicos, listas de espera ou dificuldades de aproximação. Isto representa 7,6% da população: supra dos 7% em 2022 e 6,3% em 2019.”
E o que é ainda mais preocupante é o facto de a tendência dos gastos com saúde – em percentagem do PIB – obrigação diminuir nos próximos anos, um sinal evidente de que a situação certamente não irá melhorar, mas sim piorar ainda mais. , tal porquê a Altroconsumo – acrescenta Cavallo – continuaremos a fazer a nossa segmento monitorizando atentamente a situação, actuando em sinergia com outras entidades empenhadas em promover os princípios de um serviço de saúde pública justo e universal, porquê a Instauração Gimbe, e disponibilizando a aos cidadãos informações e ferramentas úteis para fazer valer os seus direitos, tal porquê previsto na Constituição e nas leis italianas”.
O “grave estado de saúde do SNS exige uma reflexão profunda – sublinha Nino Cartabellotta, presidente da Instauração Gimbe – o impacto do prostração da saúde pública na saúde individual e colectiva deve considerar também o nível socioeconómico da população. no número de famílias que vivem aquém do limiar da pobreza absoluta, se por um lado “resulta” nas despesas do próprio bolso – aquelas que são pagas do próprio bolso – por outro lado aumentará a repúdio ao tratamento, agravando saúde e até reduzir a esperança de vida dos “indigentes” que o art. 32 indica porquê pessoas a quem pode ser prestado atendimento “gratuito” “Sem incerteza, os tempos de espera constituem uma das principais questões críticas do SNS – conclui Cartabellotta – com. quais cidadãos e pacientes enfrentam diariamente graves inconvenientes, porquê a premência de recorrer a estabelecimentos privados ou a transmigração de cuidados de saúde, até ao ponto de desistirem do tratamento, problema que sempre afligiu o nosso SNS, mas que se agravou nos últimos anos devido à enorme quantidade de serviços não prestados durante a pandemia de Covid-19. No entanto, as medidas de redução das listas de espera previstas na última manobra foram orientadas por uma lógica de ‘desempenho’, sem quaisquer medidas destinadas a monitorizar e reduzir a inadequação dos serviços. Ou por outra, o reforço da oferta foi efetivamente ‘descarregado’ no tempo cada vez mais restringido dos profissionais de saúde. Por término, continua em curso a atualização do novo Projecto de Lista de Espera do Governo Vernáculo, que expira em 2021”.