Março 25, 2025
Quem é Antonio Costa, o novo presidente do Juízo Europeu

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O novo presidente do Juízo Europeu é António Luís Santos da Costa, nascido em 1961, signo de Cancro, foi o 118º primeiro-ministro de Portugal. Nasceu em Lisboa, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, rebento de um plumitivo militante comunista nascido em Moçambique, rebento de pais católicos oriundos de Goa, antiga colónia portuguesa na Índia, e de Maria Antónia Palla, uma das primeiras jornalistas portuguesas. Ingressou na Juventude Socialista, organização juvenil do Partido Socialista, aos 14 anos. Formado em Recta e legisperito, tornou-se vereador em Lisboa em 1983.

Em 1993, o Partido Socialista nomeou-o para as eleições autárquicas de Loures, vila do interno de Lisboa.. Costa perdeu por algumas dezenas de votos, mas ficou famosa uma corrida que organizou, numa das principais vias de aproximação à cidade, entre um estúpido e um Ferrari, para provar os problemas de relação com a capital. A corrida foi vencida pelo estúpido. Foi cooptado para a liderança vernáculo do PS por Vítor Constâncio e dirigiu a campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 1996 de Jorge Sampaio, presidente da República na dezena seguinte. Em 1995 juntou-se ao governo de António Guterres, agora secretário-geral da ONU, uma vez que subsecretário para as relações com o parlamento. Em 2004 tornou-se eurodeputado e vice-presidente do Parlamento Europeu, regressando à sua terreno natal no ano seguinte para se tornar Ministro do Interno no governo Sócrates. De 2007 a 2015 foi presidente da Câmara de Lisboa, cidade com meio milhão de habitantes (mais de 3 milhões na aglomeração). Tornou-se primeiro-ministro de Portugal em 2015, herdando um país que foi salvo da falência graças a um empréstimo de 83 milénio milhões de euros da UE, do FMI e do BCE e posto sob supervisão pós-programa porque ainda não tinha pago a dívida.

Ao contrário da Grécia de Alexis Tsipras, que convocou um referendo, Costa optou por evitar um confronto frontal com a Troika, trabalhando internamente para melhorar a situação económica, com a política de pequenos passos, ultrapassando gradualmente as políticas de austeridade e melhorando as condições de vida dos cidadãos. Apesar dos apelos de Bruxelas para sancionar Portugal por se ter desviado do caminho estabelecido, manteve-se firme. No final ele tinha razão: na última dezena, que inclui a crise de 2020 devido à pandemia de Covid, o seu país registou um desenvolvimento médio anual do PIB de 1,2% em termos reais e em 2023 a dívida pública caiu aquém dos 100% do PIB . Costa demitiu-se leste ano, depois de uma investigação ter atingido alguns membros do seu governo, por alegadas irregularidades em concessões relativas a minas de lítio e projetos de hidrogénio virente. Uma investigação enxurro de erros, alguns sensacionais, a principiar pela confusão que os investigadores fizeram entre o primeiro-ministro Costa e um dos seus ministros com o mesmo nome.

Hoje Costa é indicado uma vez que próximo presidente do Juízo Europeu: é o primeiro político do Sul da Europa a ocupar esta função. Chega à cimeira da UE com o esteio explícito do seu sucessor, o primeiro-ministro Luís Montenegro, do PSD (grupo PPE), que tem grande saudação por ‘o doutor Costa’, apesar de o ter combatido durante anos no Parlamento.

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