Maio 8, 2025
Quem é Igor Iezzi, o deputado da Liga que bateu em Donno: desde jogar ovos em D’Alema até a vez em que ele usou o niqab

Quem é Igor Iezzi, o deputado da Liga que bateu em Donno: desde jogar ovos em D’Alema até a vez em que ele usou o niqab

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DeThomas Labate

Jogador duro e puro da Liga Setentrião, daquele Celodurista de segunda geração que não vive do mito Bossi mas pretende ocupar o seu lugar, mais cedo ou mais tarde. Ele é muito próximo de Salvini, ambos são fãs de Vannacci

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Da hora em que, no meio da noite, os escrivães tiveram que separá-lo do deputado do PD Ubaldo Pagano: «A culpa é do cansaço. Sentamos das nove da manhã às quatro da manhã». Aquela em que, em plena Covid, criticou com inusitada violência verbal contra Lia Quartapelle, também do Partido Democrata, que discursava na Câmara «O que isso tem a ver? Lá estávamos a vários metros de intervalo. E logo, Eu nunca me permitiria tocar em uma mulher». De ontem, quando deu um soco na rosto do cinco estrelas Leonardo Donno: “Não bati nele” e, seja porquê for, “não peço desculpas”.

Limitada aos tempos em que o noticiário pátrio passou a tratá-lo, a parábola do honorável membro da Liga Setentrião, Igor Iezzi, pareceria uma espécie de clube de luta de açafrão, que um milanês porquê ele não pode deixar de amar. É uma pena que, ao contrário do filme homônimo, que falava do clube da luta fundamentado na regra segundo a qual “o que acontece no clube da luta fica no clube da luta”, o mais ortodoxo dos salvinianos – que já foi companheiro com o Capitão há quase trinta anos – adora flexionar os músculos no proscênio.




















































Esquecido da aura das regras do ensino fundamental que puniam quem “dá um soco e esconde a mão”, mas decididamente mais parecido com reportar a isca de jornalistas seguindo o ditado de que “quem delata não é rebento de Mary”, no Carroccio Iezzi possui um currículo muito venerando.

Nascido no bairro Quarto Oggiaroque surgiu politicamente através de panfletos e reuniões do recomendação da Zona 8, e antes disso foi criado no escola Bottoni na via MacMahon, ele se destaca por seu vínculo com a habitação pública e por sua relutânciaapesar da subida à consideração interna nas boas salas da Liga Setentriãopara o Milan que mordisca canapés e bebe spritzes nas discotecas de Brera.

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Jogador duro e puro da Liga Setentrião, enfim, daquele Celodurista de segunda geração que não vive do mito Bossi mas pretende ocupar o seu lugar, mais cedo ou mais tarde. Dizem que é ele, que a certa profundidade começa a ortografar com certa assiduidade no órgão da mansão A Padânia (que logo o enviará a Roma para seguir as obras de Montecitório), um dos primeiros a apostar no horizonte seguro de um perceptível Matteo Salvini. No final do século pretérito, dois caminhavam aos pares; onde há um, muitas vezes há o outro também. E há ambos, em 1999, durante um lançamento de ovo que um grupo de militantes da Liga dirigiu ao logo primeiro-ministro Massimo D’Alema e à ministra Rosy Bindi.

Ele escapou com uma sentença de trinta dias por insultar um funcionário público. Uma futilidade, porém, se considerarmos que a “façanha” (as aspas não são acidentais) vale a pena a saída do anonimato e o início do próprio cursus honorum.

Iezzi sobe os outros degraus à medida que avança a guerra travada pela Liga do novo milénio contra os imigrantes. Quando começa o projeto do acampamento cigano na via della Chiesa Rossa, em Milão, junto com um grupo de amigos (também está presente seu atual colega na Câmara Alessandro Morelli) ele dorme cinco dias em uma tenda guardando a terreno e ele só sai quando a polícia chega. Dez anos depois ele ainda está no mesmo ponto, mas com alguma experiência em termos de provocações: durante a discussão do recomendação municipal sobre locais de letrado, ele aparece no Palazzo Marino vestido com o niqab, o véu dos muçulmanos que deixa somente os olhos descobertos.

Com Salvini a amizade manteve-se muito sólida. E a prova está no indumento de que ambos, talvez mais que Iezzi do que o secretário, são ultras obstinados do general Vannacci. Simples, aquela capacidade discreta de se meter em encrencas nos momentos menos esperados permaneceu em Iezzi. O virente Angelo Bonelli descobriu que a diferença do decreto de Segurança que visa aumentar a pena para vinte anos para “aqueles que protestarem de forma ameaçadora ou violenta contra grandes obras de infra-estruturas” traz sua assinatura. Alguns talvez zombem dele, alegando que ele mesmo faz as leis contra personam. Ele certamente se defenderia, argumentando que dar um soco no inimigo é uma coisa; outro é um tapa no pilar de uma ponte.

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13 de junho de 2024 (confuso em 13 de junho de 2024 | 18h04)

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