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Nascida na Etiópia, chegou à Holanda ainda menina, no início diziam que ela era preguiçosa mas quando havia corrida para vencer ela nunca cometia erros. Entre quedas, subidas, glórias e imprevistos, ela se tornou a primeira mulher a usar uma medalha no pescoço em três especialidades
Lá grandezaé isso que é. Não a Torre Eiffel, o Musée Rodin e Les Invalides. Esses ficam em segundo plano, ninguém mais manda cartões postais. Em primeiro plano está ela, Sifan Hassan, minúscula em comparação com os edifícios e monumentos de Paris, mas desproporcional na sua imensa grandeza. Aqui a história foi feita novamente. Correndo. Hassan é a primeira mulher a ganhar medalha nos 5.000m, 10.000m e na maratona. “Se você não desistir, sei que algo brilhante e lindo acontecerá”, disse ele certa vez. Fácil quando você tem medalhas no pescoço, quando você é o mais forte e o mundo inteiro te aplaude. Mas a história de Sifan, de 31 anos, um etíope que concorre pela Holanda, é verdadeiramente cheia de quedas e renascimentos, injustiça e esplendor. A mais recente medalha do atletismo tem um sabor revolucionário que só Paris pode descrever. E chega no percurso inspirado na Marcha de Versalhes, quando em 1789 as mulheres desafiaram o rei e denunciaram a fome. Isso durou seis horas, houve chuva e raiva. A de Hassan durou 2h22’55” (novo recorde olímpico).
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