Março 21, 2025
Rugby – A série B da atrapalhação

Rugby – A série B da atrapalhação

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O que está acontecendo neste ano esportivo é incrível. Regras derrubadas na corrida, jogadores que trocam de camisa de um domingo para o outro, rebaixamentos bloqueados com a temporada praticamente acabada. Os jogos da Série B não escaparam desse massacre. Percebemos, de facto, que para instaurar a única despromoção as equipas envolvidas seguirão fórmulas diferentes e personalizadas.

O Rugby Benevento publicou em suas redes sociais um gráfico anunciando a primeira partida do play-off marcada para as 16h do dia 19 de maio, em Viterbo, contra o Formigine, em partida única. Isso nos intrigou porque lembramos que a primeira temporada do play-out teria que ser disputada em jogos em lar e fora. E, cavando, percebemos que na verdade Recco – San Marco, as outras duas equipes envolvidas nestes play outs vão disputar duas partidas.

Logo aconteceu isso: Benevento e Formigine pediram para disputar somente uma partida em uma única partida para forrar nas despesas de viagem. O Fir, através dos comités veneziano e da Ligúria, perguntou às outras duas empresas se pretendiam fazer o mesmo, caso contrário não teria acatado o pedido nem mesmo das duas primeiras. Em núcleo: tudo ou zero.

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Recco não estava disponível por motivos que não queremos saber nem julgar. A fórmula inclui uma viagem de volta e os ligurianos querem seguir a regra. O que nos deixa estupefactos é que o Fir, segundo o pregão do Rugby Benevento, no entanto atendeu ao pedido das duas equipas que pretendem disputar um único jogo, criando um precedente perigoso, uma falta regulamentar, uma ‘bagunça’ de proporções bíblicas.

E, sejamos claros, nem sequer julgamos a escolha de Benevento e Formigine: sacrifícios são feitos e a intenção de limitar o gasto poupado é legítima. No entanto, as regras devem ser iguais para todos e caso não haja tratado deve ser feita referência ao que foi disposto no início da idade.

Com esta fórmula híbrida, a vantagem para o perdedor Benevento – Formigine é inegável, pois enfrentará o perdedor Recco – San Marco na partida que estabelecerá o único rebaixamento, com 80 minutos a menos nas pernas, com 50% menos verosimilhança de ter um jogador lesionado, com 50% menos do que ter um jogador suspenso, com um retorno poupado óbvio que pode ser ‘investido’ em melhor alojamento por ocasião do jogo fora de lar mais importante da temporada.

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Agora nos perguntamos: quem autorizou nascente massacre? De quem é a assinatura desta decisão? As pistas levam direto ao vice-presidente federalista Antonio Luisi, que é presidente da percentagem organizadora da competição. E cá abrimos mais um capítulo porque, se assim fosse, parece inadequado que Luisi tome uma decisão que diz reverência diretamente às empresas às quais está mais ligado. Luisi é de Benevento e foi um dos principais dirigentes do Rugby Viterbo. Logo vamos falar de um dos clubes que luta para permanecer na Série B e do clube que terá que sediar a partida. Zero ilícito, mas uma vez que costumamos proferir, esta Federação não brilha quando é preciso tomar decisões que não vão além do sentimento geral de ‘oportunidade’.

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