Setembro 19, 2024
Rússia: a jornalista da Rai Stefania Battistini procurada, Tajani convoca o embaixador russo
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As autoridades russas incluíram a jornalista da Rai Stefania Battistini na lista de pessoas procuradas, juntamente com outros repórteres ocidentais, por ter entrado ilegalmente no oblast russo de Kursk: o anúncio foi feito pelo Ministério de Assuntos Internos de Moscou

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Rússia o correspondente do serviço público italiano Rai foi declarado procuradoStefania Battistiniacusado de ter entrado ilegalmente em território nacional na sequência de tropas ucranianas em Região de Kursk da Rússia. A agência de notícias russa Tass informou isso na quinta-feira, citando o banco de dados do Ministério de Assuntos Internos de Moscou.

Em nota, Rai definiu a decisão como “uma ato de violação da liberdade de informação“.

Em resposta à inclusão de Battistini na lista de procurados, o ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, anunciou a convocação do embaixador russo na Itália Alexei Paramonov.

“Mandei convocar o embaixador da Federação Russa na Itália à Farnesina para expressar nossa surpresa devido à decisão singular de Moscou de incluir o jornalista Battistini na lista de procurados emitida pelo Ministério do Interior russo”, escreveu Tajani em

Rússia: olista de jornalistas procurados pelas autoridades de Moscou

Além do jornalista italiano Stefania Battistinioutros repórteres estrangeiros também se destacam na lista de procurados: Nick Walsh, do CNNNicholas Simon Connolly da TV alemã Deutsche WelleNatalya Nagornaya, correspondente da estação de televisão ucraniana 1+1, e duas outras jornalistas ucranianas, Diana Butsko e Olesya Borovik.

Jornalistas da Rai em território russo: o que aconteceu

É dia 14 de agosto quando o jornalista Tg1 Stefania Battistini junto com o cinegrafista Simone Traini, eles cruzam a fronteira entre a Ucrânia e a Rússia para documentar a incursão ucraniana na região russa de Kursk, iniciada dez dias antes.

Foram os primeiros repórteres internacionais a fazê-lo, seguidos por outros meios de comunicação. Contudo, após a reportagem exclusiva da cidade russa de Sudzha conquistada pelos ucranianos, Os serviços russos do FSB abriram uma investigação contra o jornalista e a operadora. A acusação é que ele “cruzou ilegalmente a fronteira estadual da Federação Russa e filmou um vídeo no território da vila de Sudzha, na região de Kursk”.

Em particular, como noticiou o canal russo Baza, seria uma acusação “nos termos doartigo 322 do Código Penal da Federação Russa sobre a travessia ilegal da fronteira do estado”. A queixa do Kremlin em relação aos jornalistas é a de tendo entrado “ilegalmente” em território russo para encobrir o que Moscovo chama de “ataque terrorista” de militantes ucranianos.

As acusações de Moscou contra jornalistas italianos após a reportagem em Kursk

Após a reportagem e as acusações de Moscou, a jornalista da Rai Stefania Battistini relembrou o art. 79 da Convenção de Genebra, segundo o qual “os jornalistas em zonas de guerra devem ser tratados como civis e protegidos como tal, desde que não participem nas hostilidades. Em 16 de Agosto, Moscovo reuniu-se”. a embaixadora italiana Cecilia Piccioni para protestar contra o que chamou de entrada “ilegal” dos dois jornalistas. No dia seguinte, o CEO da RAI, Roberto Sergio, fez com que o jornalista e o cinegrafista retornassem à Itália por segurança.

Segundo o Ministério da Administração Interna russo, a trupe italiana teria aproveitado a sua presença em território russo para “esconder o apoio da propaganda aos crimes do regime de Kiev“.

Na declaração do mês passado, o ministério sublinhou que “os actos cometidos por cidadãos italianos enquadram-se no âmbito de… Código penal russo. As autoridades russas relevantes estão a tomar todas as medidas necessárias para apurar as circunstâncias que rodearam o crime cometido pelo pessoal da RAI, para a sua avaliação jurídica e a adopção de medidas apropriadas.”

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