Roma, 8 de junho (Adnkronos) – – Os que vão à mercearia, os que publicam o álbum de família, os que pedem claramente o voto. Líderes ‘incontinentes’ nas redes sociais no dia do silêncio eleitoral. Tanto é que a Agcom deve intervir para nos lembrar dos regulamentos pré-votação e para esclarecer que a responsabilidade em caso de violações “é do Ministério do Interno”.
O mais explícito foi Matteo Salvini, que pela manhã, em pleno silêncio eleitoral válido também para a rede, publicou um post no Twitter: “Para mais Itália e menos Europa, escolha a Liga”, lemos entre outras coisas. Giorgia Meloni, antes de a campanha ser interrompida, em vez disso jogou a missiva da ironia ao publicar um rolo do balcão de sua mercearia no Instagram: “Oh Daniè, não diga zero que estamos em campanha eleitoral”, diz o primeiro-ministro em dialeto romano antes de provar uma cereja. “Delicioso, que variedade é essa?”, pergunta logo a Daniele que entrega um cartão com a matrícula ‘Variedade Giorgia’.
Meloni já havia jogado a missiva do ‘verdureiro’ na política e se saiu muito, postando um vídeo no Tik Tok com uma piada semelhante com dois melões. Em vez disso, Matteo Renzi escolheu a moção de carinho, publicando esta manhã um post completo com fotos de família e uma dedicatória à filha: “Hoje é um daqueles dias que fica gravado no coração para sempre. importante, mas a vida é maior e mais formosa que a política Hoje é um dia importante para a nossa família porque Ester completa 18 anos”, escreve o líder do IV. (contínuo)
– Elly Schlein, também pouco antes da cilada do silêncio, escolheu uma forma mais tradicional e publicou um post no Instagram: “Peço-lhe que apoie o Partido Democrata e a nossa maravilhosa equipa de candidatos às eleições europeias”, escreve ela entre o O líder democrata acrescentou: “No sábado, 8 e no domingo, 9, votamos no Partido Democrata e paramos a direita patriótico!”.
Porém, leste ‘movimento’ social dos dirigentes chegou à Agcom. “Vejo vários avisos e relatórios informais à Agcom sobre o reverência pelo silêncio eleitoral. A responsabilidade de respeitar o silêncio eleitoral não pertence à Agcom mas sim ao Ministério do Interno”, esclarece o Comissário Antonello Giacomelli no Facebook.
“No que nos diz reverência, limitamo-nos a lembrar, mediante solicitação ou em qualquer caso de pacto com o ministério, que esta obrigação, prevista na lei 212 de 1956, ‘estende-se a todas as atividades de propaganda eleitoral, direta e indireta, inclusive se veiculadas em plataformas online’ Portanto, qualquer pessoa que pretenda denunciar violações da lei, mesmo online, deverá entrar em contato com o Ministério do Interno, diretamente ou por meio das prefeituras competentes, de pacto com os métodos estabelecidos pelo próprio ministério”, esclarece Giacomelli.