Março 21, 2025
«Três tiros no diafragma e quase morri.  Eu estava no Hades e vi almas.  O rosto da Tiziana me salvou”

«Três tiros no diafragma e quase morri. Eu estava no Hades e vi almas. O rosto da Tiziana me salvou”

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Dois dias depois do Natal, em 27 de dezembro, enquanto discursava no palco em Cortinado, Vittorio Emanuele Parsi, de 62 anos, professor titular de Relações Internacionais da Universidade Católica de Milão e renomado profissional em geopolítica, sofreu fortes dores no peito. Poucas horas depois, o pesquisador político estava na sala de cirurgia, uma operação de última hora para salvar sua vida. Depois, cuidados intensivos e coma por dias. Uma recuperação lenta e uniforme que ele descreveu em entrevista ao Corriere della Sera. Parsi diz que está vivo “graças ao rosto de Tiziana” Panella, jornalista do La7 que hospeda Tagadà e seu companheiro há dois anos.

«Ouvi três pancadas no diafragma, porquê se estivesse prendendo a respiração.

Uma vez que mergulhador, você sabe que ao ouvi-los terá que ressurgir, é o aviso final. Eu entendi que um pouco era sério. Terminada a conferência, pedi que chamassem um médico”, assim descreve o início de tudo. Achamos que é um ataque cardíaco. Mas os primeiros testes deram negativo e nesse momento ele acha que está tudo muito. Mas em vez disso ele acaba em Belluno numa ambulância. Cá o director da cardiologia Alessandro Di Leo explica que a situação é muito grave.

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«A minha – diz Parsi sempre ao Corriere – foi uma dissecção da aorta. Levaram-me de helicóptero para Treviso, onde encontrei excelentes cirurgiões, porquê Francesco Battaglia, Antonio Pantaleo e Giuseppe Minniti.” A sua vida esteve em risco durante dias: «Lembro-me de todo o período em coma. Um Estige, um rio lamacento e preto, que estava sob meus pés, porquê Ulisses e Aquiles. Lembro-me de ver as raízes das árvores lá de insignificante, porquê se estivesse numa fissura. E de vez em quando, vozes distantes.”

Parsi diz que muitas vezes pensava em morrer. «Depois pensei nas minhas filhas e na Tiziana. Eu vi seu rosto, queria vê-lo novamente. É evidente que eu também não queria deixar minhas filhas sozinhas, mas de alguma forma, mais cedo ou mais tarde você deixará seus filhos. Falei com minha mãe e meu pai, que não estão mais cá: “Me dá uma mão, não é hora de me juntar a você”. Foi portanto que materializei em minha mente aqueles homenzinhos de borracha que se jogavam no vidro e ficavam presos e subiam e desciam… Pois muito, me vi um pouco porquê um daqueles homenzinhos, subindo a imensa fissura, com todo o esforço do mundo. E portanto, quando cheguei ao topo, abri os olhos. E eu vi Tiziana que estava lá comigo.”

Quando questionado se a sua experiência foi de quase morte, ele responde: «Acho que foi Hades. O rio onde estão as almas mortas. Não vi nenhuma luz, nenhuma esperança além de lutar para viver. Talvez quando você morrer a sensação seja a de um amplexo. Vivenciamos a morte porquê um pouco terrível, nunca tive muita simpatia por ela, não tenho expectativas sobre o que virá a seguir. Mas o que me surpreendeu foi que eu não estava com susto.”

Falando da companheira, Parsi diz que «ela tem um sobrenome que eu lhe dei, que depende de acontecimentos infelizes que a afetaram. E “gesso”. Eu estava convicto de que eu era o possante. E, em vez disso, devo manifestar que a sua força emergiu para me dar grande serenidade.” Depois diz que está admirado com a solidariedade de muitos a quem agradeceu. E ele diz que agora a vida dele vai mudar

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