Março 21, 2025
uma vez irmão, sempre irmão

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“Esse rostro não é real” é o certificado de estima de Erling Braut Haaland dirigido ao seu ex-companheiro de equipe – na era do Borussia Dortmund – e colega Jude Bellingham. O mesmo que falou assim do norueguês há dois anos: “Estou muito feliz por ele, sentirei muita falta dele. O City tem muita sorte de ter um jogador porquê ele”. Uma relação cultivada ao pé do “muro amarelo” do Westfalenstadion. Hoje, são os rostos da novidade geração: Real Madrid-Manchester City – jogo válido pelo jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões – será a oportunidade de se reencontrarem e se abraçarem. Porquê nos velhos tempos.

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Do Dortmund ao Bernabéu

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Em todo o Ruhr, muitos torcedores se perguntam quantos títulos a mais poderiam ter conquistado… se Bellingham e Haaland tivessem permanecido na Alemanha. Portanto, um dos maiores “e se” da história recente. Um de Birmingham, outro de Salzburgo; bastaram alguns treinos para que se conhecessem perfeitamente dentro e fora do campo. Isso é demonstrado pela breve atuação contra o Besiktas em que ambos marcaram. Entrevistado em seguida a partida, Jude quis comemorar o gol do colega norueguês com um ósculo na bochecha. Em unicamente dois anos eles combinaram 80 gols e 41 assistências e eles ganharam uma despensa alemã. Para Bellingham sempre foi simples: esfera entre os pés, olhar sobranceiro e percepção profunda aos pés de Haaland. Resultado? Quase óbvio; obviamente objetivos.

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Dois artilheiros valem 180 milhões de euros

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Hoje, o que Haaland e Bellingham têm em geral? São os artilheiros da Premier League e da La Liga, com 19 e 16 gols. Números que sublinham, se ainda houvesse premência, a preço e a influência dos dois fenómenos. Decisivo e fundamental: longe de Dortmund, uma novidade dimensão para ambos. Em unicamente uma temporada, o atacante norueguês conquistou tudo o que era verosímil pelos clubes; leste ano pode ser a vez de “Hey Jude”. Enquanto isso, os dois desfrutam do recorde dos jogadores mais valiosos do mundo.Esta noite, a oportunidade de se reverem e esquecerem, mesmo que por um momento, a “rivalidade” que os dividirá por 180 minutos.

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“Ei irmão. Existe um estrada sem termo para ser redescoberta” (“Ei irmão. Há um caminho sem termo para redescobrir”). No texto de Avicii há um sentido de verdade: aquela estrada sem termo que os uniu hoje em Dortmund os colocará um contra o outro. E no horizonte, quem sabe.

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