Um filme suave, quente, cinéfilo à sua maneira, sólido e cauteloso, talvez até demais, para nunca ultimar inexacto. Mas muito do seu potencial acaba esbanjado
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CURSO DE COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA CINEMA A PARTIR DE 11 DE ABRIL
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Zamora p.são um estranho spin-off de manifesto cinema Olmi, o da província operária fascinada pelo Boom, porquê no caso O lugar. Havia Domenico, um jovem tímido que viaja para Milão nos anos 60 para participar de um concurso de empregos. Cá, porém, está Walter Vismara, um jovem muito habilidoso com os números, mas um pouco inseguro, que se muda para Milão a trabalho. Cá ele entrará em contato com o envolvente do futebol corporativo, em cujas partidas será obrigado a participar com relutância na função de goleiro. Partida em seguida partida, porém, também graças à sua amizade com um vencedor derribado, ele encontrará a oportunidade de salvamento naquele esporte forasteiro.
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#SENTIERISELVAGGI21ST N.17: História de capote O URSO
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E a Milão de Marcorè é cinéfila, muito viva, nostálgica mas calorosa, com estes anos 60 reconstruídos olhando para os clubes esfumaçados das canções de Jannacci, para as megacompanhias de Monsieur Hulot e Fantozzi, para Gaber, para o Derby Club e para as dezenas de cabarés. locais que poucos anos depois teriam lotado a cidade (e dos quais, no filme, espreita toda aquela classe de ferro, de Giovanni Storti a Giacomo Poretti, passando por Ale e Franz ou Antonio Catania).
O resultado é um filme pequeno, gentil, carinhoso com seus personagens, melindroso em deixar a cada um o seu espaço, um filme que porém raramente opta por realmente se envolver, ousar. Marcorè olha muito pouco em volta, pensa em seu elenco, em seus personagens, mas deixa de lado certas ideias que por si só poderiam ter bem Zamoraporquê esse elemento quase político do futebol utilizado porquê arma de poder pela empresa.
Pelo contrário, o filme parece quase preocupado em proteger o espaço narrativo de choques excessivos, mesmo emocionais. Assim tudo parece tornar-se ligeiro, simples, vítima de uma previsibilidade dos quais peso se faz sentir no longo prazo, enquanto exclusivamente Marcorè se encarrega do elemento emocional e traumático da história através da sua personagem, áspera, muito humana, à ourela do profundeza.
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O OUTRO LADO DO GÊNIO. O CINEMA DE ORSON WELLES – A MONÓGRAFIA
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É uma jogada curiosa, a sua: altruísta mas certamente astuta, que o leva a distrair perigosamente com o estabilidade de um filme que, embora lentamente, corre o risco de deixar o protagonista em segundo projecto e se tornar uma história com a sua personagem no meio, evidentemente a mais carismática de os coadjuvantes, capazes, sozinhos, de encaminhar as falas da narrativa. Marcirè, através do “seu” Giorgio, consegue convencionar alguns bons golpes, mesmo que às vezes se desproporcione, talvez se entregue demais às simplificações da narrativa e amplifique uma dimensão melancólica que às vezes parece um filtro a ser usado para evite certos mais complicados de gerenciar.
Mas o que se perde sobretudo é a dimensão buddy movie do filme, com a fascinante relação entre Giorgio e Walter explorada exclusivamente fora do campo, nunca realmente nos espaços do cinema desportivo, com toda a poema do caso. E é uma oportunidade um pouco perdida, não só porque os confrontos entre os dois personagens são alguns dos momentos mais felizes de Zamora mas sobretudo porque o filme, que, simples, talvez quisesse manter sempre o futebol em quinto lugar, teria realmente potencial para ser um muito bom exemplo de “género”, porquê muito muito conta o jogo final, no qual se pode vislumbrar um manifesto sabor pela dinâmica do campo, pela respiração difícil dos jogadores, pela construção de tensão.
É uma pena que tudo termine um pouco de repente, deixando de lado insights reais, um pouco porquê se alguém tivesse desligado a tomada antes que a história se tornasse muito “séria”.
Diretor: Neri Marcoré
Elenco: Alberto Paradossi, Neri Marcorè, Marta Gastini, Anna Ferraioli Ravel, Walter Leonardi, Giovanni Esposito, Giovanni Storti, Giacomo Poretti, Pia Engleberth, Giuseppe Antignati, Pia Lanciotti, Marco Ripoldi, Dario Costa, Giulia Gonella, Alessandro Besentini, Francesco Villa , Corinna Locastro, Massimiliano Loizzi, Antonio Catania
Distribuição: 01 Distribuição
Duração: 100′
Origem: Itália, 2024
A classificação do filme Sentieri Selvaggi
Voto dos leitores
( voto)
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