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16 conversas, 15 sessões especiais de poesia e humor, quatro sessões de cinema, 21 concertos, sete apresentações de livros e mais de 50 atividades para bebés, infantojuvenis e famílias. São mais de 100 as atividades que vão preencher os diferentes espaços dos Jardins do Palácio de Cristal, com a Avenida das Tílias a tornar-se, mais uma vez, “casa” de 115 editoras, livreiros e alfarrabistas, distribuídos por 130 stands. A Feira do Livro do Porto volta assim a marcar a rentrée cultural da cidade do Porto, inspirando-se em Eugénio de Andrade para que “o lume da palavra nunca se extinga”. A abertura ao público acontece às 12 horas desta sexta-feira e, algumas horas mais tarde, às 17 horas, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, visita o recinto. O momento coincide com a inauguração da exposição “Post Scriptum Sobre a Alegria”, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Gabinete Gráfico). Patente até 22 de setembro, a mostra expositiva, com curadoria de Rita Roque e Jorge Sobrado, apresenta um primeiro olhar sobre a coleção de arte de Eugénio de Andrade, sendo composta por mais de cem obras, livros de artista e edições limitadas.
Uma tília para Eugénio
“Há uma tília para Eugénio, uma das muitas árvores que, com uma extraordinária força evocativa e emocional, o poeta cantou na sua obra”. As palavras são de Rui Moreira que, no dia em que os Jardins do Palácio de Cristal receberam a apresentação da programação do evento, afirmou também que “cometemos, porventura, uma injustiça ao só agora homenagear Eugénio de Andrade na Feira do Livro do Porto”. A justiça será agora reparada, com particular destaque para o segundo dia da Feira do Livro (sábado, 24 de agosto), com a Cerimónia de Atribuição da Tília de Homenagem, que decorre às 15 horas. Eugénio de Andrade junta-se assim a outros grandes nomes da literatura portuguesa – como Manuel António Pina, Vasco Graça, Ana Luísa Amaral ou Sophia de Mello Breyner – que “habitam” a Avenida das Tílias dos Jardins do Palácio de Cristal. A homenagem ao autor que, não tendo nascido no Porto, viu na cidade a sua “casa” por mais de 50 anos, continua logo às 16 horas com a conversa “Arco e Flecha: Temas de Eugénio Hoje”. O momento, que decorre no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG), será moderado pela investigadora Joana Meirim, numa conversa onde Elisabete Marques, Inês Lourenço, Ricardo Marques e Rosa Maria Martelo vão reler Eugénio à luz de temas atuais dos quais foi precursor, sem nunca transigir com outra ordem de valores que não a poesia. Ainda no sábado, também no BMAG, mas às 21 horas, o autor que inspira a Feira do Livro do Porto volta a ganhar vida, desta vez através do documentário “Eugénio de Andrade, Coração Habitado”. Com uma duração de 57 minutos, o documentário revisita a última entrevista audiovisual ao poeta, depoimentos originais de escritores, ensaístas e artistas, levando os espectadores pelas memórias e lugares que foram marcantes na sua vida. Arnaldo Saraiva, responsável pelo guião do documentário, estará presente no momento para uma conversa que terá moderação de António M. Costa.
Há música na Feira do Livro porque “poesia e música nascem juntas”
Para Eugénio, poesia e música nascem juntas “como se ambas jorrassem da mesma fonte”. Por isso mesmo, a música volta a ser um elemento presente na programação do certame, com vários concertos. No dia de abertura, Gisela João inaugura o ciclo “É a Música, Este Romper do Escuro”, com um concerto que vai preencher a Concha Acústica, às 19 horas. Já no sábado (24 de agosto), é a vez de Tiago Nacarato dar continuidade ao ciclo que, sempre no mesmo local e com o mesmo horário, também receberá nomes como EU.Clides, Milhanas ou Poetry Ensemble, entre outros.
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