Na tarde de sexta-feira, 1 de março, na cidade de Quarteira, ficou marcado com um evento «Vanda de La Salete» a triplicar: A comemoração do seu 54.º natalício, o lançamento do livro “Há Sempre Uma ponte”, de que é coautora, juntamente com Isabel Aresta e Marie-France Gallez e a câmara universal da Associação Sociocultural Dom Rodrigos, da qual é cofundadora.
Nascente evento em triplicado decoru na Pizzaria Buono, no Calçadão de Quarteira, e começou com um almoço rememorativo do natalício de Vanda de La Salete, a dinâmica professora da Liceu do Saber – Quarteira.
Segue-se a apresentação do livro “Há Sempre Uma Ponte”, com o prefácio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pode ver na Galeria de Imagens.
Segundo Vanda de La Salete, “isto partiu de um repto: Se escrevemos tanto, porque é que não partilhamos aquilo que escrevemos? Às vezes, é bom compartilharmos um pouco de nós com os outros e determinar convocar a Isabelinha. A partir daí, começámos a ter outro projeto em mente, dar corpo e vida a levante livro. É um livro autossustentável (edição de responsável) e, depois de um belo dia, entendemos que ainda faltava mais qualquer coisa de dissemelhante. Logo, convidamos uma pessoa estrangeira. Um belo dia, estávamos nós num dos nossos passeios culturais (promovidos pela Associação Dom Rodrigo) e pensamos: Porque não convocar a nossa amiga Mimi? E assim foi. Porque continuamos a crer nas coisas das energias, juntamos 21 temas porque tínhamos que ser 21 e somos 3 porque temos que ser 3. Logo, cada uma de nós, a partir de determinado tema, escrevemos uma história que terminou neste livro, feita com muito amos e muito carinho”, agradecendo “ao Afonso pela geração da imagem da capote”.
Vanda de La Salete acrescentou ainda que “o prefácio é da autoria do nosso Presidente da República, o qual, tal uma vez que nós, também é uma pessoa fora da caixa, com umas ideias extraordinárias. A ele, fez-lhe muita confusão porque é que eu escrevia tanto e nunca publiquei zero. Se calhar, nem dormia por motivo disso. Entretanto, aceitei o repto dele e comecei a publicar algumas coisas. No caso deste livro, falamos com ele e perguntámos se estaríamos disponíveis para fazer o prefácio e assim foi, resultando num prefácio muito bonito, muito ligeiro. No livro, podemos constatar que todos nós temos origens diferentes, com culturas diferentes”.
Porquê se pode ler no livro, «São 3 mulheres que, felizmente, o Universo junta em algum lugar no tempo pelos lados do Algarve, mais especificamente entre Loulé e Quarteira. Os seus percursos de vida são díspares, tal uma vez que as suas origens. Uma portuguesa de Elvas, uma belga de Bruxelas e outra portuguesa de Lisboa. Agora, sinta-se 3 algarvias de coração português. Em geral, talvez o paixão pela vida e o orgulho na sua identidade. E uma vez que não há coincidências e partilhavam algumas outras paixões em geral, acabaram a galhofar com as palavras, explorando as suas potencialidades, juntando uns pozinhos de experiências de vida e uma atividade cerebral irrequieta sem fronteiras. Porquê chegar ao resultado final? Simples: Pegaram numa vocábulo solta ou numa teoria que cada uma levou para mansão. Depois, deram largas à sua imaginação e pensaram numa história. Escreveram quase sempre em prosa para que pudessem ter contos que preenchessem o imaginário coletivo, sustentando percorrer quase todas as idades. Assim, misturaremos as 3 vidas e assim nos enriqueceremos umas às outras. Ao leitor, quero mostrar um pouco do que resulta quando se solta e não se deixa morrer a párvulo que existe dentro de cada um”.
Os temas aparecem por ordem alfabética, tal uma vez que as autoras. Ou seja, o primeiro texto de cada tema foi escrito por Isabel Aresta, o segundo de Marie-France Gallez e o terceiro de Vanda de La Salete.
O lançamento do livro culminou com todos a cantarem em coro um texto especificamente escrito para o efeito, intitulado “Tia Anica das Palavras”, ao ritmo do tema popular algarvio “Tia Anica de Loulé”.
Jorge Matos Dias
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