As celebrações do 13 de maio em Fátima decorrem esta segunda-feira, com a procissão do “Adeus à Virgem”, depois de a procissão das velas ter sucedido ontem, no Santuário, com uma enchente de milhares de féis.
Para assinalar a data, mostramos cinco factos importantes sobre as aparições que originaram o maravilha de Fátima, que move multidões um pouco por todo o mundo.
1. O milagre do sol
No dia 13 de maio de 1917, três pastores com idades compreendidas entre 7 e 10 anos disseram ter visto a Virgem Maria em cima de uma azinheira na Cova da Iria, um terreno próximo de Fátima.
Esta “mulher mais luzidio do que o sol” apareceu em outras cinco ocasiões nos meses seguintes, proclamação que levou entre 50 milénio e 70 milénio pessoas a reunirem-se na Cova da Iria durante a última aparição, a 13 de outubro, quando aconteceu um maravilha meteorológico vasqueiro descrito uma vez que “o milagre do sol”.
De concordância com muitas indicações das testemunhas, em seguida uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no fundamento e o Sol apareceu uma vez que um disco opaco, a remoinhar no firmamento. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos luzidio do que o normal, escoltado de luzes multicoloridas, que se refletiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens.
2.Três pastores, dois santos
Dois dos pastores que disseram ver a virgem: Francisco Marto e a sua mana mais novidade, Jacinta, que morreram de gripe espanhola em 1919 e 1920, aos dez e nove anos, respetivamente, foram canonizados em 2017 e beatificados por João Paulo II em Fátima a 13 de maio de 2000.
A sua prima, Lúcia dos Santos, a mais velha dos três pequenos pastores, que se tornou madre, viveu até aos 97 anos. Se fosse viva tinha feito 115 anos de idade a 28 de março de 2022.
O Vaticano planeia beatificá-la desde 2008, três anos em seguida sua morte. A temporada diocesana do processo foi ensejo a 30 de abril de 2008 e o solene fechamento dessa lanço aconteceu a 13 de fevereiro de 2017.
Agora, o prosseguimento do processo de canonização da mana Lúcia compete diretamente à Santa Sé, sob a meio da Congregação para as Causas dos Santos. Atualmente, é venerada uma vez que Serva de Deus.
3.Três segredos
Segundo a versão da mana Lúcia, a Virgem passou-lhes uma mensagem que deviam manter em sigilo, mas da qual o papa Pio XII revelou publicamente duas partes em 1942.
O primeiro sigilo referia-se a uma “visão do inferno” para denunciar o ateísmo e as perseguições contra a Igreja.
O segundo evocava “uma guerra ainda pior” à que estava a sobrevir em 1917, e pedia a penitência dos cristãos e a “conversão da Rússia”, na profundeza atingida pela revolução comunista.
O terceiro sigilo, revelado pelo Vaticano em 2000, continha uma visão, julgada profética, a do atentado lançado contra João Paulo II na rossio de São Pedro de Roma, em 13 de maio de 1981.
4. Os papas peregrinos
O papa Francisco foi o quarto pontífice a fazer uma romagem a Fátima, por ocasião do centenário de 2017. Paulo VI foi o primeiro que rezou no lugar das aparições, em 1967, no seu 50º natalício.
João Paulo II, que viajou até Fátima em 1982, 1991 e 2000, sentia uma devoção privado por Nossa Senhora de Fátima. Em 2010, Bento XVI foi protegido no Santuário por 500 milénio fiéis.
Já no ano pretérito, em agosto, o papa Francisco voltou a estar no Santuário de Fátima, numa movimento no contexto da Jornada Mundial da Juventude, que decorreu em Lisboa.
5. Um dos santuários mais frequentados do mundo
As celebrações são sempre um momento muito esperado pelos peregrinos. Nos últimos anos, antes da pandemia, o Santuário contou com entre seis a oito milhões de fiéis. Nascente ano, apesar de já não possuir restrições, não há uma estimativa sobre quantas pessoas vão receber.
Fátima é assim um dos santuários marianos mais frequentados do mundo, uma vez que o de Guadalupe, no México (20 milhões), o brasílico de Aparecida (12 milhões), ou Lourdes, em França (6 milhões).