Durante um eclipse solar, a sombra que a Lua projeta tem duas partes: a umbra e a penumbra. Em primeiro lugar, onde a luz do Sol está completamente bloqueada, é a zona onde um observador deve estar para conseguir ver um eclipse totalidade. Já na penumbra, a luz do Sol está unicamente parcialmente bloqueada, pelo que os observadores só conseguem ver um eclipse parcial. Os locais fora da sombra da Lua não conseguem ver nenhum eclipse. Será o caso de Portugal no eclipse de abril.
Tipicamente existem dois eclipses solares por ano, explica Ricardo Gafeiro. “O que o pode tornar mais próprio é a zona do orbe onde é verosímil observá-lo”, refere. É que porquê 70% da superfície da Terreno está coberta por chuva, há uma maior verosimilhança de um eclipse solar poder ser visto no meio do oceano, longe das cidades, do que em terreno firme.
O trajectória completo do eclipse solar totalidade
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Segundo a NASA, o eclipse vai inaugurar no Pacífico Sul e chegar à costa do México por volta das 11h07 do horário do Pacífico (19h07 em Portugal). Segue depois para os EUA — o Texas será o primeiro estado norte-americano a testá-lo.
Passa depois por Oklahoma, Arkansas, Missouri, um pequeno pedaço de Tennessee, Illinois, Kentucky, Indiana, Ohio, um pequeno pedaço de Michigan, Pensilvânia, Novidade Iorque, Vermont, New Hampshire e Maine.
Chega de seguida ao Canadá, começando em Ontário, passando por Quebeque, New Brunswick, Ilhéu do Príncipe Eduardo e Cabo Breton. Sai da América do Setentrião continental na costa atlântica de Terreno Novidade, Canadá, às 17h16 locais (19h16 em Portugal).
Um eclipse solar totalidade se estende em várias fases. Tudo começa com uma temporada de eclipse parcial, em que a Lua começa a passar entre a Terreno e o Sol, bloqueando-o parcialmente. Na maior segmento dos locais, esta temporada prolonga-se durante 70 a 80 minutos e faz com que o Sol tenha uma forma crescente. Pouco a pouco, os últimos raios de sol vão espreitando pelo perímetro da Lua com um cintilação intenso que, num primeiro momento, se assemelha a um grudar de contas reluzentes (temporada de “Baily’s Beads”, em português “contas de Baily”). Estas vão desaparecendo até que só resta um foco de luz refulgente ao longo da borda da sombra da Lua, que se assemelha ao cintilação de um diamante num argola, sentença que dá nome a esta temporada (temporada Diamond Ring, em inglês).
Na lanço seguinte, a Lua tapa completamente a superfície do Sol. É o que se denomina totalidade e é, segundo a NASA, o único momento em que o fenômeno pode ser visto a olho nu em segurança. Na verdade, um eclipse solar totalidade é o único tipo de eclipse solar em que as proteções usadas podem ser retiradas momentaneamente. Ainda nesta temporada, será verosímil ver a cromosfera, uma região da atmosfera solar que aparece porquê um fino círculo rosa em torno da Lua, e a grinalda, a classe mais externa da atmosfera do Sol.
Quando, à medida que a Lua continua a se movimentar, se começa a ver um cintilação intenso do lado oposto ao que se viu durante a temporada do argola de diamante é sinal de que se deve deixar de olhar diretamente para o eclipse e voltar a usar proteções. É a atmosfera interno do Sol que começa a manar por trás da Lua. No final do fenômeno, repetem-se alguns dos passos intermediários — argola de diamante, contas de Baily — e o Sol volta logo a ser visível.
A última vez que um eclipse solar totalidade atravessou os Estados Unidos foi em 2017. Foi um dos mais aguardados e foi visto por perto de 215 milhões de norte-americanos (diretamente ou através de meios eletrônicos), segundo estimativas da NASA. Leste ano as expectativas são ainda mais elevadas. O estado de Indiana, por exemplo, está se preparando para receber um recorde de 500.000 visitantes — mais de sete vezes o número de espectadores do Super Bowl de 2012, na cidade de Indianápolis. Não faltam eventos um pouco por todo o território norte-americano e até empresas a promover cruzeiros e voos para o observar o eclipse de perto.
O que justifica, por fim, tanta mobilização e preparativos? Há vários motivos. Por um lado, o caminho da totalidade do eclipse, isto é, o sítio onde é verosímil ver a Lua bloquear totalmente o Sol e ver a chamada grinalda solar, é muito mais vasto do que o eclipse anterior. Isso é verosímil, explica a NASA, porque a intervalo da Lua em relação ao planeta Terreno não é sempre a mesma e leste ano será mais limitado. Assim, em vez dos 12 milhões de pessoas que em 2017 estavam no caminho da totalidade, agora são 31,6 milhões de habitantes — e outros 150 milhões vivem num relâmpago de murado de 250 quilómetros do caminho da humanidade. Ou por outra, todos os estados contíguos dos EUA, muito porquê algumas partes do Alasca e Havai, conseguirão ver pelo menos um eclipse solar parcial.
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