No início do século XX, por iniciativa do cónego Manuel Fernandes Nogueira (1861-1944), que portanto pastoreava uma localidade, a população do Piódão mobilizou-se para ir para as duas terras nas bordas da serra do Açor – Vide e Nossa Senhora das Preces – para carregar o pé areia, cal e outros materiais necessários com o objectivo de pintar de branco e ornar de azul a igreja matriz da terreno. “As três centenas de pessoas que cá viveram há centena anos não valorizavam as construções de xisto, que era o material que tinham à mão. Antes, encontraram-no um sinal de pobreza”, contou ao PÚBLICO o presidente da junta de Piódão, José da Conceição Lopes, a justificar essa decisão de “trazer às costas, durante vários quilómetros, os materiais necessários para pôr a igreja toda branquinha, toda prazenteiro, a destacar-se do himeneu cinza”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler levante cláusula assine o PÚBLICO.Ligue – através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas .online@publico.pt.
Fonte
Compartilhe: