Março 19, 2025
A Caixa Universal de Depósitos atinge lucro de 1.291 milhões de euros em 2023

A Caixa Universal de Depósitos atinge lucro de 1.291 milhões de euros em 2023

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Em 2022, a Caixa Universal de Depósitos obteve 843 milhões de lucros. Ou seja, houve um incremento superior a 50 por cento em relação ao ano anterior.



Os lucros de 2023 foram muito impulsionados pela margem financeira devido à diferença entre juros cobrados no crédito e as taxas pagas nos depósitos.

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O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, adiantou esta sexta-feira, na apresentação de resultados, que serão pagos ao Estado 525 milhões de euros em dividendos referentes a estes lucros. Para além desse valor, a CGD vai ainda remunerar impostos (529 milhões de euros) e custos de supervisão (204 milhões de euros).

Segundo a CGD, com o pagamento deste dividendo devolve ao Estado 2.200 milhões de euros, muro de 90% do aumento de capital em verba feito pelo Estado no banco em 2017.


De contrato com o banco público, os resultados obtidos em 2023 permitem superar, em termos acumulados, os prejuízos anteriores.

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Entre 2011 a 2016, o banco público teve prejuízos de 3.838 milhões de euros. Entre 2017 a 2023, foram acumulados lucros de 4.533 milhões de euros.

Macedo nega invitação para o Governo


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Os resultados do banco público foram apresentados pelo presidente da Percentagem Executiva, Paulo Macedo, das quais procuração termina no final deste ano.

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Esta sexta-feira, ó Correio da Manhã noticiava que Macedo seria uma provável escolha de Luís Montenegro para ministro das Finanças caso a Associação Democrática forme governo.


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Paulo Macedo negou, no entanto, qualquer invitação e afirmou a intenção de executar o procuração até ao termo. “Ninguém me contatou, não há invitação”, afirmou.


De recordar que Macedo foi nomeado para presidente executivo da CGD por António Costa depois de ter ocupado a pasta de ministro da Saúde durante o governo de Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015.


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Antes ainda, tinha sido Diretor-Universal dos Impostos, entre 2004 e 2007, tendo sido nomeado pelo Governo de Durão Barroso.


Na conferência de hoje, Paulo Macedo abordou ainda a situação política atual. Consentir que há quem entenda que viver em duodécimos é melhor porque se evita a elevação de despesas, mas que é “importante” para o país ter um orçamento e uma “orientação” sobre o que se pretende.

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