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“Mas o que é aquilo que eles levam na cabeça?”. Foi esta uma das perguntas mais feitas por quem viu a maratona olímpica esta manhãjá que muitos atletas surgiram em prova com uma fita na testa, com uma espécie de brilhantes. Eliud Kipchoge, que hoje teve uma manhã para esquecerfoi um dos utilizou este acessório, mas também Samuel Barata se socorreu do mesmo, tal como o suíço Tadesse Abraham, o belga Bashir Abdi ou o holandês Abdi Nageeye. Mas, então, o que era a tal fita que tantos atletas hoje utilizaram?
Não era uma fita qualquer. Isso provavelmente todos perceberam. Trata-se de um dispositivo desenvolvido pela marca Omius, que utiliza o suor que se gera na testa para produzir um efeito de arrefecimento no corpo.
“O efeito de arrefecimento amplificado da tecnologia Omius vem da água que é absorvida pelas peças de arrefecimento (20 pequenas peças), que contam com cinco vezes mais área para a evaporação. A transformação da água de líquido para um gás na superfície do grafite ‘puxa’ o calor para dentro das partículas de arrefecimento, que estão em contacto com a pele e, por isso, arrefecem a pele. Visto que o efeito de arrefecimento se faz apenas pela evaporação da água, o efeito continuará de forma infinita desde que as peças estejam molhadas e o ar circule por entre as mesmas”, pode ler-se na explicação da marca.
E agora deve estar a perguntar: quanto custa esta inovação? Não é barata, já terá pensado. E não é. Custa 204 dólares (186 euros).
Com o aquecimento global, que tem feito as maratonas ‘encontrarem’ temperaturas cada vez mais altas, este tipo de acessórios promete ser utilizado cada vez mais, tal como sucede no ciclismo com o sensor CORE, que no caso serve para monitorizar em tempo real a temperatura corporal e impedir que suba para níveis comprometedores da performance.
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