Maio 11, 2025
A guitarra de Matthias continua a salvar os concertos dos Scorpions – NiT

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A guitarra de Matthias continua a salvar os concertos dos Scorpions

O vocalista Klaus já não tem a virilidade que conhecíamos nos anos 80. Mesmo assim, o grupo deu um espetáculo impressionante no Rock in Rio.

Klaus já não tem a virilidade de outrora. Fotografias: Laura Lourenço.

Um microfone sobejo ordinário, ofuscando totalmente a voz de Klaus Meine, foi o pior prelúdios para o concerto de Scorpions que encerrou o Palco Mundo do Rock in Rio oriente sábado, 15 de junho. Os fãs, porém, não se importaram com oriente pequeno erro técnico que foi rapidamente revisto e dançaram porquê se zero tivesse ocorrido, o que estampou um sorriso no cantor que mostrou ter pouco “Gas in the Tank” (tema que em português podemos trasladar para “Gás no Tanque” e que foi a segunda melodia interpretada pelo grupo no espetáculo).

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Podem já estar na morada dos 70 anos, mas os elementos do conjunto continuam, no fundo, a ser aqueles miúdos sedentos de reconhecimento que se tornaram um maravilha na dez de 80. Ninguém quer mais isto do que Matthias Jabs, o guitarrista que foi o grande destaque em “Make It Real”, graças ao solo de guitarra.

O intuito do concerto foi muito muito explicado pelo vocalista. Depois de se mostrar grato por estar de volta ao palco do Rock in Rio, prometeu levar o público “numa viagem pelos anos passados”. Ou por outra, deixou logo simples que não iria deixar passar a oportunidade de comemorar os 40 anos de “Love At First Sting”.

E porquê prometido é devido, começou imediatamente a trovar “The Zoo”, lançado logo no arranque da dez de 80. Tal porquê todos os fãs esperavam, não faltaram os adlibs animalescos de Matthias Jabs, enquanto Klaus atirava baquetas ao público. Rudolph Schenker, por sua vez, correu até à língua do palco para ter o seu próprio momento de luz enquanto hipnotizava o público com mais um dos seus típicos solos de guitarra — escoltado, simples, por Mikkey Dee na bateria, artista que acabaria por ser a estrela do espetáculo umas canções depois, com uma apresentação de “New Vision” que pôs todos os olhos no fundo do palco.

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Os momentos eletrizantes foram pautados por algumas das baladas mais populares da discografia, nomeadamente “I’m Leaving You”. No entanto, rapidamente passaram àqueles temas que um festival porquê o Rock in Rio pede.

“A próxima é para gritarem connosco, porque mesmo depois tantos anos, os mauzões continuam selvagens”, disse um Klaus tão eufórico quanto a idade lhe permite antes dos Scorpions tocarem, simples, “Bad Boys Running Wild”. O público cedeu e trouxe ao espetáculo a virilidade da qual o vocalista carece. É verdade que os anos afetaram as atuações ao vivo do grupo — o que se comprovou no Rock in Rio —, mas, apesar disso, continuam a dar tudo aquilo que podem no palco e os fãs agradecem.

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Com uma transição perfeita e difícil de reparar, a não ser que seja um fã hardcore, Matthias Jabs volta a mostrar as suas capacidades com “Delicate Dance”, uma tira que, porquê sabemos, é unicamente tocada na guitarra, criando assim o cenário perfeito para Klaus se ausentar e trocar para uma roupa ainda mais rock n’ roll com muito pele. Quando o vocalista volta a subir ao palco, regressam também as baladas. Desta vez, a opção foi “Send Me An Angel”, que pôs o público a trovar numa só voz.

“A próxima é para todas as pessoas à volta do mundo que adoram tranquilidade”, diz. Quando se ouve os primeiros assobios da melodia, já sabemos o que aí vem: “Wind of Change”, o tema de 1991 que se tornou no mais bem-sucedido do grupo. Se oriente foi o destaque da noite? Evidente. Não só por ser a melodia que mais fez o recinto vibrar, mas também porque, em bom estilo dos Scorpions, Klaus pôs a bandeira portuguesa à sua volta.

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Porquê seria de esperar, ao longo da hora e meia também houve tempo para muita sensualidade no palco. No enorme ecrã surgiu uma stripper que gira num varão, ao som dos acordes de “Tease Me Please Me”. Sim, os Scorpions continuam a ser aqueles alemães desvairados que nos seus tempos áureos não tinham vergonha de posar com pouca roupa para capas de revistas.

Ao contrário dos Evanescence (outro dos grupos históricos que subiram ao Palco Mundo neste primeiro dia do festival) os Scorpions deram aos fãs com um merecido encore. O vocalista muito disse no início do concerto que nos levariam numa viagem ao pretérito e foi nessa promessa que terminaram um concerto bom — mas a anos-luz daquilo que já entregaram — com dois dos maiores fenómenos da discografia: “Still Loving You” e “Rock You Like a Hurricane”.

“Muito obrigado, Lisboa. Senhor-vos agora e para sempre”, gritou antes de se despedir oficialmente do Rock in Rio.

Carregue na galeria para ver as fotografias do concerto.

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Klaus já não tem a virilidade do pretérito.

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