Júlia Palha foi a convidada de Daniel Oliveira não programa Subida Definição deste sábado, 18 de maio. Na conversa intimista que concedeu ao apresentador, em outubro de 2020, a atriz falou sobre o erudito da imagem.
O rosto da SIC reconheceu a forma porquê usa a sua influência no meio do dedo para ajudar outras jovens a gostarem de si próprias, a sentirem-se muito com a sua imagem.
“A indústria precisa que não gostemos de nós próprios. Para vender mais maquilhagem, mais compridos para emagrecer, para vender milénio e uma formas para nós nos tornarmos mais ‘bonitas’. Tem que ter cada dez mais vozes e eu à minha maneira, na pequena graduação, quero ser uma delas e contrariar esta indústria”destacou.
Júlia Palha sobre estereótipos: “Fazem-te confiar que és só uma faceta formosa”
“Simples que tu podes fazer coisas para te sentires mais formosa, simples que eu tenho um fatia de rímel hoje e isso vai ajudar a minha crédito e não há mal nenhum nisso[…] Não há mal nenhum em tu quereres tornar-te melhor. O mal só entra quando tu queres mudar-te e a facilidade de hoje em dia, a frequência com que nós vemos as pessoas mudadas, a facilidade com que tu convences miúdas novas logo muito cedo que podem mudar isto e aquilo, está errada”, acrescentou Júlia Palha.
Para terminar o tema, Júlia Palha não deixou dúvidas sobre a valia da ratificação pessoal. “Se nós não sabemos concordar uma coisa tão simples porquê o que nos foi oferecido, que é o nosso corpo, porquê é que vamos concordar todas as outras ‘porradas’ da vida que ainda estão para vir? Vem aí muita coisa difícil de concordar, vem aí muita coisa que nos vai fazer tolerar. A nossa imagem é zero ao lado disso“rematou a atriz.