Desporto
O treinador português falhou o quarto título das “Super Águias” na Taça das Nações Africanas, ao perder diante da seleção da Costa do Marfim na final.
Domingo Alamba/AP
O treinador português José Peseiro falhou neste domingo a conquista da Taça das Nações Africanas ao leme da seleção nigeriana, e prolongou a “maldição” que o assola há vários anos.
Mas vamos filme do jogo. A Nigéria, três vezes campeã africana, defrontou a anfitriã Costa do Marfim, que despediu o seu selecionador posteriormente a tempo de grupos deste torneio.
Depois do primeiro quarto de hora sem grandes oportunidades para ambos os lados, uma vez que “Super Águias”, com o portista Zaidu na onze inicial, apareceram mais no jogo até que aos 38 minutos colocaram-se em vantagem no marcador.
Iwobi bateu um quina à direita, Bassey ganhou ao primeiro poste e Troost-Ekong cabeceou para o fundo da limite da costa-marfinense, abrindo assim o marcador no Estádio Alassane Ouattara.
No segundo tempo, aos 62 minutos, Frank Kessié surgiu nas costas de Bassey, Zaidu tentou interceder a esfera, mas não conseguiu e o médio ex-Barcelona acabou por conseguir toscanejar e estabelecer a paridade.
Aos 81 minutos, a reviravolta no marcador. Adingra arrancou pela esquerda e cruzou para o ramal com a sola da bota de Sébastien Haller.
Depois um início conturbado de competição, duas derrotas na tempo de grupos, uma delas contra a própria Nigéria, que obteve uma mudança de treinador para as eliminatórias, os ‘elefantes’ venceram em lar o seu terceiro troféu continental, enquanto a Nigéria falhou o seu quarto, depois de lucrar em 1980, 1994 e 2013.
A maldição pé-frio
Com uma curso iniciada há mais de 30 anos, José Peseiro ficou espargido por ser o treinador do ‘quase’ do Sporting em 2005, tendo perdido o campeonato com o inolvidável golo de Luisão na Luz, e ainda final da antiga Taça UEFA diante dos russos do CSKA, em pleno Estádio de Alvalade.
Em janeiro de 2016, substituiu Julen Lopetegui no comando técnico do FC Porto, liderando os portistas à final da Taça de Portugal, que acabou por ser vencido pelo Sporting de Braga nos penáltis.
Agora em 2024, o treinador proveniente de Coruche ainda não conseguiu quebrar a “maldição” que o assola já há vários anos.