Março 19, 2025
Acidente com balão de ar quente no Alqueva. O que se sabe até agora? – Atualidade

Acidente com balão de ar quente no Alqueva. O que se sabe até agora? – Atualidade

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A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as circunstâncias da morte de um varão, ocorrida no domingo, do qual corpo foi encontrado nas margens da albufeira de Alqueva, na zona de Mourão, região de Évora.

O que se sabe sobre oriente varão?

Nascente do Comando Territorial de Évora da GNR começou por indicar à sucursal Lusa que o varão, de 55 anos, era um dos passageiros de um balão de ar quente que realizava um passeio turístico e, por estar indisposto, saiu na margem da albufeira. O varão foi, depois, encontrado sem vida naquele lugar.

Também o Público refere que o varão, de nacionalidade portuguesa, terá pedido para interromper a viagem no balão de ar quente quando oriente já se encontrava no ar. O piloto aterrou o balão e retomou o voo, contactando a equipa de esteio destes passeios, que está sempre em terreno “para alguma eventualidade”.

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Segundo o Jornal de Notícias, George, a vítima, residia na zona de Lisboa, e já tinha marcado há meses a viagem para ver o nascer do sol a partir do balão de ar quente.

O que dizem as autoridades?

Sabe-se que o alerta para a ocorrência foi oferecido às 10:19 e que a viagem turística tinha começado em Monsaraz, no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz.

Tiago Ramos, do Serviço Municipal de Proteção Social de Mourão, limitou-se a antecipar que os bombeiros, quando chegaram ao lugar, encontraram o corpo junto à margem da albufeira. Antes, segundo oriente responsável, o corpo da vítima tinha sido encontrado por “um funcionário da empresa do balão de ar quente”.

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De conciliação com Tiago Ramos, do Serviço Municipal de Proteção Social de Mourão, o balão aterrou “do outro lado da margem”.

Já o comandante dos Bombeiros de Mourão, Fábio Quintas, referiu à Lusa que os operacionais da corporação retiraram a vítima da chuva e que “estava em paragem cardiorrespiratória”. “O médico da VMER [viatura médica de emergência e reanimação] confirmou o óbito”, adiantou.

Há testemunhas do sucedido?

Alexandra Santos, namorada da vítima mortal, contou à sucursal Lusa que o balão de ar quente onde ambos seguiam, com outros 10 passageiros e o piloto, preparava-se para aterrar nas margens da albufeira quando, devido ao vento, mudou de direção.

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“O balão começou a inclinar-se para a chuva, por justificação dos ventos, e, à velocidade a que íamos, o piloto também não teve hipótese e batemos na chuva, mas muito perto da margem. Ficámos todos com os pés molhados”, relatou.

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No entanto, prosseguiu Alexandra Santos, o veículo alheado “continuou a marchar” para a zona interno da albufeira, tendo portanto o piloto sugerido que alguns passageiros “fossem para o lado de fora para puxarem o cesto para terreno”.

O varão, que acabou por morrer, entrou portanto na chuva, “o balão subiu” e “voltou a maltratar na chuva”, pela segunda vez, agora “já mais distante da margem”, salientou esta testemunha.

“Ninguém o viu de pé, mas estava perto da margem quando o vimos pela última vez”, referiu, indicando que o balão de ar quente foi depois aterrar num olival.

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Alexandra Santos frisou que o varão “não tinha pé na zona onde ficou”, depois de o balão ter voltado a subir. “Não havia coletes salva-vidas” neste veículo alheado, mas, ainda não seja suposto os passageiros irem para a chuva, “fazia sentido” tê-los, pois o balão de ar quente sobrevoou uma “zona com tanta chuva”, acrescentou.

Ao JN, uma testemunha do acidente frisou também que George e outro varão começaram a tirar secção da roupa para entrar na chuva, mas antes que o fizessem o balão voltou inesperadamente a subir, “amarando uma segunda vez, mas a uns 20 metros da margem”.

Terá sido nesse momento que que o piloto “disse aos dois homens que já deviam ter entrado dentro de chuva” para puxar o cesto para terreno. Os dois entraram na chuva, mas o balão subiu. George não conseguiu tornar, mas o outro passageiro sim.

George ainda foi visto a tentar nadar até à margem, mas rapidamente deixaram de o ver. “Um dos passageiros ainda enviou a localização da vítima para os responsáveis da empresa que estavam em terreno, mas a partir daí não tivemos mais informação”, lembra a mesma testemunha ao JN.

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O que diz a empresa responsável pelo balão?

A Lusa tentou contactar a empresa responsável pelo balão de ar quente, a Wind Passeger, mas as várias tentativas revelaram-se infrutíferas. Também o JN diz não ter conseguido declarações.

Em que ponto está a investigação?

As circunstâncias da morte do varão, de 55 anos, estão a ser investigadas pela PJ, que ontem à tarde interrogou os responsáveis da empresa, os passageiros e o piloto do balão.

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A necropsia ao corpo vai mandar a justificação da morte, mas até agora não são conhecidas quaisquer informações.

Fonte

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