Março 20, 2025
“Adamastor Fúria”. Supercarro português chega aos 300 km/hora

“Adamastor Fúria”. Supercarro português chega aos 300 km/hora

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Supercarro português Adamastor Furia

É apresentado, nesta terça-feira, o Adamastor Fúria, o novo ‘supercarro’ português que vai ser produzido em Matosinhos, num investimento de 17 milhões de euros e com uma produção estimada em 60 veículos de estrada.

“É um veículo de subida ‘performance’ todo construído e desenvolvido em Portugal”, refere à Lusa Ricardo Quintaso co-fundador e gerente da Adamastor, empresa carro portuguesa responsável pelo projeto e cuja origem remonta a 2012.

O carro pode atingir uma velocidade máxima de 300 quilómetros por hora e “é todo ele construído em carbonocom um motor de posição meão e tracção traseira”, explica ainda Quintas.

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O investimento neste projecto ronda os 17 milhões de euros desde 2019 até nascente ano.

Nesta terça-feira, será apresentada “a versão de estrada” do “Adamastor Furia“, cuja produção estará limitada a 60 unidades.

Mas vai ser ainda produzida uma “versão de competiçãoque em princípio não terá limite, porque as equipas podem suportar acidentes e ter que necessitar de reparar ou substituir chassis”, sublinha Quintas.

“Projecto 90% português”

A empresa conta presentemente com 14 trabalhadores e optou, uma vez que estratégia mercantil, por “testilhar num nicho de mercado e fazer séries limitadas“, conjugando um dispêndio industrial “não muito elevado”, por não ter produção em série, com um investimento maior na investigação.

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“Adquirimos um espaço em Perafita, Matosinhos” que foi dotado de “as máquinas e equipamentos necessários” para a produção. “Alguns dos equipamentos foram desenhados e produzidos por nós“, sublinha ainda Quintas à Lusa.

“Todo o ‘tooling’ [equipamentos para produção, como moldes] deste sege foi desenvolvido internamente e produzido parcialmente por nóse outras partes produzidas fora”, no caso componentes uma vez que o motor, travões, jantes, pneus, electrónica ou a material prima do ‘tooling’, explica ainda o empresário.

Para “alguns componentes em metal” houve recurso a parceiros nacionais, mas o escorço, fabricação dos moldes, é totalmente vernáculo, fazendo com que “90% do valor dilatado do projecto seja português”segundo o responsável.

Supercarro português Adamastor Furia

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“Reinventámos todo o processo produtivo”

O processo de desenvolvimento deste supercarro português contou com recurso à veras virtual.

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“Os nossos engenheiros enfiavam uns óculos e, na sala que nós tínhamos, eles conseguiam ver se havia qualquer conflito” técnico, um pouco que “ajudou a poupar muito moeda no desenvolvimento do sege”, partilha ainda Quintas.

“Porquê o sege foi criado de raiz, tudo teve que ser reinventado. Nós reinventámos todo o processo produtivo”, com recurso a compósitos, ao invés de aço e alumínio (uma vez que sucede na indústria carro), produzindo moldes “muito mais rapidamente” e podendo corrigi-los muito mais rapidamente, explica também o gerente da Adamastor.

O motor estará “pronto para usar combustíveis sintéticos” e também etanol que, para já, não é permitido em Portugal.

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Supercarro português Adamastor Furia

De tratado com Ricardo Quintas, o projeto é “viável com uma produção anual de 25 carrosmais a versão de competição e peças de reposição”.

“Consoante a reacção do mercado”, a empresa poderá ser equipada com “mais meios ou menos meios produtivos”diz ainda o gestor.

A empresa fez “um estudo de mercado para identificar a dimensão do mercado e as exigências”, nota também. A partir daí, o sege começou a ser desenhado sob o princípio da “função definir a forma”.

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“Nós quando fizemos o estudo de mercado não olhámos para Portugal, olhámos para o mundo inteiro“, explica à Lusa o gestor da Adamastor, sinalizando mercados uma vez que o europeu e os Emirados Árabes Unidos uma vez que os inicialmente mais atractivos para a venda.

Numa tempo seguinte, decorrendo das homologações, seguem as “Américas, Oceania e Ásia“.

Detalhes uma vez que o preço do veículo, o seu ‘design’ e demais características serão revelados aquando da apresentação.

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