Março 21, 2025
Al Hilal de Jesus vence Al Shabab de Vítor Pereira e prolonga recorde com 30.ª vitória consecutiva – Observador

Al Hilal de Jesus vence Al Shabab de Vítor Pereira e prolonga recorde com 30.ª vitória consecutiva – Observador

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O quarto julgado já tinha marcado o tempo de indenização, reinava uma completa desorganização no encontro com médios a fazer trabalhos de defesas e defesas a aventurar missões de avançados. De um lado, os suplentes estavam sentados no banco com um olhar perdido. Do outro, tudo de pé já aos saltos para tentar estugar o passar dos minutos. A certa profundidade, Varela conseguiu restaurar uma globo no meio-campo e Kelvin abriu em Liedson na esquerda respeitando o princípio dos livros e abrindo mais avante uma risca de passe que vale mesmo a ingressão do passe nesse sentido. O resto ficou na história: Kelvin recebeu com a perna direita mas amaneirar para o pé esquerdo, Roderick Miranda não foi a tempo e esse remate cruzado acabou em golo.

FC Porto e Benfica tinham equipas recheadas de craques em 2013, num Campeonato que seria deliberado na penúltima jornada no Dragão com um encontro onde o empate beneficiaria os encarnados por continuarem na frente com exclusivamente uma ronda por disputar. Havia Otamendi, Fernando, Alex Sandro, James Rodríguez, Moutinho, Lucho González ou Jackson Martínez num lado, havia Garay, Maxi Pereira, Matic, Enzo Pérez, Gaitán, Salvio, Aimar e Cardozo no outro. Depois dos golos de Lima e Silvestre Varela, Kelvin saiu do banco para dar o triunfo aos dragões e grafar uma imagem que ficou na história, com Jorge Jesus a desabar de joelhos no relvado e Vítor Pereira a decorrer sem rumo pelo relvado. 11 anos depois, houve o reencontro.

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Depois do bicampeonato nos dragões, Vítor Pereira sagrou-se vencedor na Grécia e na China entre passagens variadas por outros países porquê Arábia Saudita, Turquia, Alemanha e Brasil. Já Jorge Jesus, a seguir a essa desilusão, foi bicampeão nos anos seguintes pelos encarnados, mudou-se para o Sporting, esteve na Arábia Saudita, ganhou tudo o que havia para lucrar no Flamengo incluindo uma Taça dos Libertadores, voltou ao Benfica sem sucesso e esteve na Turquia antes de voltar para a Arábia Saudita. Pontos comuns? As passagens pelo Fenerbahçe e pelo Flamengo. Agora, encontrei-me em contextos diferentes no Médio Oriente.

Contratado para a segunda metade da temporada pelo Al Shabab, que ainda tentou antes de José Mourinho sem sucesso, Vítor Pereira demorou até conseguir o primeiro triunfo. Perdeu com o Al Nassr de Ronaldo, não foi além do nulo com o Al-Khaleej de Pedro Emanuel, perdeu na recepção ao Al-Fayha e ganhou finalmente fora do Al-Hazm por 3-0 antes da paragem para as laterais, continuando assim no 11.º lugar. Já o Al Hilal de Jorge Jesus vinha num passeio turístico digno de recorde do Guinness, com 29 vitórias consecutivas que correram o risco de serem travadas no último jogo com o Damac resolveram nos descontos mas que nem por isso beliscou a série que vinha desde o final de setembro e que colocou a equipe com mão e meia no título.

O encontro começou praticamente com o primeiro golo da equipa da moradia, com Musab Fahz Aljuwayr a fazer o 1-0 logo aos três minutos e a dar uma imagem de que o Al Shabab poderia surpreender. No entanto, e ainda dentro da primeira meia hora, o Al Hilal recolocou no resultado a lei do mais possante com um bis de Mitrovic, que empatou de grande deliberação (20′) e fez o 2-1 na sequência de um jogo de Milinkovic-Savic posteriormente segunda globo que sobrou de um quina que mostrou muito todas as fragilidades do conjunto de Vítor Pereira em termos defensivos (27′). Tudo revisto de guisa ao Al Hilal, que chegou ao 3-1 antes do pausa por Milinkovic-Savic depois de ter sofrido uma grande dificuldade com a lesão na coxa de Mitrovic (42′). No segundo tempo, Salem Aldawsari voltou a marcar para o conjunto de Jorge Jesus (57′) mas o Al Shabab ainda conseguiu “assustar”, reduzido para o 4-3 final por Hussain Al-Sibyani (64′) e Romain Saïss (78′). ‘).

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