Ainda houve um susto pelo meio, Jorge Jesus lançou o habitual meio-campo com Rúben Neves e Milinkovic-Savic, a lei do mais poderoso acabou por imperar de forma quase originário. Depois dos dois triunfos consecutivos em Riade frente ao vencedor Al-Ittihad, para a Liga saudita e para a primeira mão dos quartos da Champions asiática, o Al Hilal esteve exclusivamente a 90 minutos de igualar o recorde do Guinness Book do The New Saints e não falhou a oportunidade, conseguindo com uma grande reviravolta que teve um golo e uma assistência de Rúben Neves o 27.º triunfo contínuo em provas oficiais. Além da vantagem na prova continental, esse triunfo fora com o Al-Riyadh terminou praticamente “confirmar” o título de vencedor saudita anunciado, face aos 12 pontos de progressão para o Al Nassr de Ronaldo e companhia a 11 jornadas do final. Ainda assim, era o recorde mundial igualado que se conhecia em mais um feito de Jorge Jesus uma vez que treinador.
“Agradeço aos jogadores, à equipe e à direção do Al Hilal por termos igualados o recorde. Os adeptos do Al Hilal são o nosso braço recta. Sem eles, seria impossível. Compreender o disco é o resultado de um trabalho maravilhoso em equipe, maravilhoso mesmo. Os meus jogadores fizeram grandes jogos nos últimos tempos e desenvolveram para presença da equipe nesta lista distinta. No entanto, nós ainda não ganhámos zero. A nossa prioridade é vencer o Campeonato, os recordes são secundários”, assinalado depois da última vitória o técnico português, sabe de que o passo oferecido com o Al-Riyadh quase sentenciou esse título.
Agora, havia um último travanca para permanecer com essa grinalda de forma isolada, talvez o mais complicado de todos pelo que estava em motivo e pelo contexto que iria encontrar. Apesar da lesão de Benzema e do pena de Kanté (expulso na primeira mão em Riade), o Al-Ittihad de Marcelo Gallardo, que somou derrotas os três encontros feitos contra equipas de Jorge Jesus incluindo uma final da Taça dos Libertadores, apostava tudo neste encontro para ter ainda uma réstia de esperança no que falta até ao final da temporada. Mais: um empate ou até um libido pela margem mínima daria a passagem às meias-finais da Champions, onde iria confrontar o Al Ain em seguida o triunfo nos penáltis diante do Al Nassr, mas quebraria esse recorde.
“Vai ser uma partida dura e decisiva entre as duas equipes. O Al Ittihad vai jogar neste jogo pela sua quadra esportiva, o que não é o caso do Al Hilal, mas sabemos que vamos ter um jogo complicado com um envolvente bonito porque os jogadores estão habituados. Estamos preparados para as dificuldades que o jogo possa trazer. Ramadão? Isso não vai dar vantagem a ninguém. A vantagem que se pode ter é a qualidade e a organização da equipe do Al Hilal respeitando muito o nosso contendor, porque tem jogadores excelentes, uma vez que nós temos”, frisara Jesus no lançamento da partida, quase “secundarizando” uma série de 27 vitórias consecutivas em conferência com a possibilidade de seguir em frente na competição mas sem olvidar que um triunfo diante do Al-Ittihad poderia trazer o fôlego para prolongar o bom momento.
As dificuldades confirmaram-se, sobretudo numa primeira segmento em que o Al-Ittihad teve uma globo no poste e conseguiu por várias vezes estreitar o Al Hilal no seu meio-campo durante a meia hora inicial, mas a equipa de Riade conseguiu restabelecer o seu jogo, subiu linhas, teve mais globo e conseguiu mesmo inaugurar o marcador no segundo tempo, com o lateral Yasser Alshahrani a surgir na superfície para um remate cruzado no meio da confusão que sentenciou de vez a eliminatória (61′) antes de uma final polêmico com uma expulsão à mistura e o 2-0 que carimbou de vez o recorde com um gol de Malcolm (90+6′).
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