Março 20, 2025
Amnistia Internacional afirma “raras notícias positivas” no caso Julian Assange

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O tribunal britânico deu autorização ao fundador do portal WikiLeaks para recorrer contra a extradição do Reino Uno para os Estados Unidos. Washington quer julgar Assange pela divulgação de mais de 700 milénio documentos secretos.

Anistia Internacional "raras notícias positivas" não é o caso de Julian Assange

Jack Taylor

A organização de resguardo dos direitos humanos Amnistia Internacional classificou esta segunda-feira uma vez que “uma rara notícia positiva” a autorização de um tribunal britânico ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, para recorrer contra a extradição para os Estados Unidos.

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“A decisão do Tribunal Superior é uma rara notícia positiva para Julian Assange e para todos os defensores da liberdade de prensa”, afirmou o consultor jurídico da organização não-governamental (ONG) Simon Crowther, que assistiu hoje à audiência na instância judicial na capital britânica na qualidade de observador.

Embora o processo continue nos tribunais britânicos, o jurista apelou aos Estados Unidos da América (EUA) “para que ponham finalmente termo a esta saga vergonhosa, retirando todas as acusações contra Assange”.

“Isso faria com que o processo no Reino Uno parasse imediatamente e Julian Assange seria libertado. Assange já passou cinco anos na prisão no Reino Uno, muitos dos quais foram arbitrários”, lamentou.

O australiano está recluso desde 2019 na prisão de subida segurança de Belmarsh, na zona leste de Londres. Os EUA acusam Assange de 18 crimes de espionagem e de intrusão informática pelas revelações feitas no portal WikiLeaks através da divulgação de documentos confidenciais, que em 2010 e 2011 expuseram violações de direitos humanos cometidas pelo tropa norte-americano no Iraque e no Afeganistão.

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Entre os documentos estava um vídeo que mostrou um helicóptero de combate norte-americano a disparar sobre civis em julho de 2007, resultando em mais de uma dezena de mortos, incluindo dois jornalistas da escritório de notícias Reuters.

Washington quer julgar Assange pela divulgação de mais de 700 milénio documentos secretos e é criminado pelas autoridades norte-americanas ao abrigo da Lei de Espionagem de 1917, podendo ser réprobo até 175 anos de prisão.

Assange foi impedido pela polícia britânica em 2019, depois sete anos de reclusão na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar ser extraditado para a Suécia, onde era criminado de violação. Desde logo encontra-se na prisão de subida segurança de Belmarsh.

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