Setembro 29, 2024
Amnistia Internacional considera “notícia positiva” libertação de Julian Assange – Observador

Amnistia Internacional considera “notícia positiva” libertação de Julian Assange – Observador

A Amnistia Internacional reagiu esta terça-feira “com satisfação” à “notícia positiva” da libertação do fundador do portal do dedo Wikileaks, Julian Assange, de uma prisão de subida segurança no Reino Unificado, onde se encontrava encarcerado desde 2019.

“A Amnistia Internacional acolhe com satisfação a notícia positiva de que Julian Assange foi finalmente libertado da custódia do Estado britânico, depois cinco anos de prisão, e de que esta provação está a chegar ao termo para ele e para a sua família”, declarou a secretária-geral da organização, Agnès Callamard, num transmitido.

“Acreditamos firmemente que Julian Assange nunca deveria ter sido recluso e temos apelado continuamente para que as acusações sejam retiradas”, acrescentou Callamard, referindo-se aos 1.901 dias passados na prisão de subida segurança de Belmarsh enquanto aguardava o desfecho do seu processo de extradição para os Estados Unidos, que queriam julgá-lo por 18 crimes de espionagem e intrusão informáticapor ter divulgado documentos secretos que em 2010 e 2011 expuseram violações de direitos humanos cometidas pelo Tropa norte-americano no Iraque e no Afeganistão.

Tratou-se de uma das maiores fugas de informação secreto da história dos Estados Unidosque revelou segredos das atividades diplomáticas e militares norte-americanas durante as guerras do Iraque e do Afeganistão, muito porquê dados sobre os detidos na base de Guantánamo, entre outras matérias.

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“O facto de as autoridades norte-americanas estarem há anos empenhadas em violar a liberdade de prensa e a liberdade de frase, fazendo de Assange um exemplo por ter denunciado alegados crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos, causou, sem incerteza, danos históricos”, sublinhou a responsável da organização não-governamental de resguardo dos direitos humanos.

Washington queria julgar Assange por propalar mais de 700 milénio documentos confidenciais e era culpado ao abrigo da Lei de Espionagem de 1917, incorrendo numa pena de até 175 anos de prisão, mas a 20 de maio, o Tribunal Superior de Londres autorizou-o a recorrer da ordem de extradição do Reino Unificado para os Estados Unidos.

Esta terça-feira, o portal Wikileaks anunciou que Julian Assange, de 52 anos, foi libertado na segunda-feira de manhã e transportado para o aeroporto de Stansted, onde embarcou num avião, na sequência de um consonância com a Justiça norte-americana, nos termos do qual aceitou declarar-se culpado de um dos crimes: conspiração para obter e propalar ilegalmente informações confidenciais relacionadas com a Resguardo e a Segurança Pátrio dos Estados Unidos.

Assange vai comparecer na quarta-feira num tribunal das Ilhas Marianas, território norte-americano no Pacífico, para finalizar um consonância de confissão de culpa apanhado com o Departamento de Justiça norte-americano, e será sentenciado a 62 meses de prisão, uma pena já cumprida em prisão preventiva em Londresdecisão que lhe permitirá revir ao país natal, a Austrália.

“A Amnistia Internacional saúda o trabalho da família de Julian Assange, dos ativistas, dos advogados, das organizações de resguardo da liberdade de prensa e de muitos outros membros da comunidade mediática, e não só, que o apoiaram e defenderam os princípios fundamentais que devem reger o recta e o entrada da sociedade à informação e à justiça. Continuaremos a lutar pelo seu pleno reconhecimento e reverência por todos”, concluiu a secretária-geral da Amnistia Internacional.

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