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Durante o seu oração no Parlamento, a ex-provedora sublinhou ainda que sempre procurou “tutelar uma sociedade mais justa”, “pelo que não podia deixar de permanecer indignada com as acusações por segmento da Sr.ª ministra do Trabalho”.
A provedora exonerada da Santa Lar da Misericórdia de Lisboa (SCML), Ana Jorge, respondeu esta quarta-feira às perguntas dos deputados no Parlamento, depois requerimentos da Iniciativa Liberal e do Chega, sobre a situação financeira da instituição e sobre o negócio da internacionalização dos jogos sociais.
Nas declarações feitas, Ana Jorge negou novamente as acusações que lhe foram dirigidas, e também à Mesa da Santa Lar, garantindo que as acusações revelam um “profundo ignorância” da tutela sobre a instituição.
“Rejeito de forma absoluta”, disse Ana Jorge que aproveitou e explicou que ao contrário do que foi dito o “vencimento dos membros da Santa Lar é fixado em portaria por um membro do Governo, tendo por referência os montantes definidos para os gestores públicos”.
Durante o seu oração, a ex-provedora sublinhou ainda que sempre procurou “tutelar uma sociedade mais justa”“pelo que não podia deixar de permanecer indignada com as acusações por segmento da Sr.ª ministra do Trabalho”.
“A mesa trabalhou arduamente para que em setembro de 2023 fossem pagos todos os salários, cumpridos os compromissos com fornecedores, para que não houvesse qualquer situação de incumprimento”, disse Ana Jorge, sublinhando que, atualmente “a Santa Lar não tem praticamente nenhuma dívida”.
“Tem um problema financeiro estrutural, sim, mas sempre cumpriu pontualmente os seus compromissos financeiros. Vamos a tempo de Salvar a Santa Lar, mas há muito a fazer no processo de renovação”, afirmou, afastando assim as acusações de que não tinha feito “zero” para travar o declínio da SCML.
Durante as declarações, Ana Jorge fez ainda questão de prometer que “a atual situação económica e financeira não compromete a missão primordial da Santa Lar de base aos mais desfavorecido”.