Magiares chegam ao Euro 2024 com expectativas de mostrarem o seu futebol depois de uma qualificação sem derrotas; no lado dos helvéticos paira a incerteza sobre o que ainda serão capazes de fazer numa período final; goleada da ‘mannschaft’ reforça a teoria de prometer o apuramento cedo
Determinado o resultado do jogo inicial, é hora de Hungria e Suíça entrarem em campo levante sábado para, às 14h00, darem o pontapé de saída neste segundo dia do Euro 2024.
Se a goleada da Alemanha no jogo inicial não trouxe assim grande surpresa, estas duas equipas sabem que necessitam de entrar a vencer na maior competição de seleções do Velho Continente, de modo a assegurarem a qualificação para a período a varar o mais rápido provável.
Com 46 jogos já disputados entre as duas seleções, o quadragésimo sétimo assume pessoal destaque pelo facto de ser o primeiro encontro entre ambas na período final de um Campeonato da Europa. Tendo-se cruzado em qualificações e jogos particulares, o histórico de confrontos beneficia os magiares, que contabilizam 30 vitórias, enquanto o rival helvético ficou-se, até ao momento deste encontro, pelos 11 triunfos.
O último confronto entre Hungria e Suíça remonta para a qualificação para o Mundial 2018, num jogo teve contornos de goleada, já que os suíços venceram, por 5-2, numa partida em que Zuber brilhou com um bis. Além do avançado, o capitão Granit Xhaka também fez o paladar ao pé. Em sentido inverso, a última vez que os húngaros celebraram um triunfo sobre levante inimigo foi em 1998, num jogo pessoal que terminou com um 2-0 no marcador.
HUNGRIA
É com crédito redobrada que a seleção da Hungria chega à Alemanha para disputar o Euro 2024. Depois de esporádicas participações nas edições de 1964 e 1972, os húngaros foram daquelas seleções que beneficiaram do expansão da prova a 24 países e passaram a ser presença regular desde 2016.
Szoboszlai lidera elenco nomeado por Marco Rossi para o Europeu
Inserida no grupo A, a equipa orientada por Marco Rossi vem de um período áureo marcado pela óptimo Liga das Nações e por uma qualificação assegurada sem qualquer rota e no primeiro lugar do grupo G. Aliás, é importante ressaltar o facto de a equipa ter perdido exclusivamente por uma ocasião – num pessoal com a República da Irlanda (0-1) -, nos últimos 16 jogos. Para substanciar levante oferecido basta perceber que, antes deste desaire, a última vez que a Hungria conheceu o sabor da rota foi em 2022.
Texto escrito por Tom Mortimer, no contextura da Guardian Experts’ Network, rede de troca de conteúdos liderada pelo jornal inglês The Guardian, e que A BOLA integra
Para os mais reticentes sobre o que pode ser capaz de fazer esta seleção, convém também relembrar que ficou a um ponto da últimos quatro da Liga das Nações, num grupo que contava com Itália, Inglaterra e Alemanha, congénere que volta a defrontar no Euro 2024. No histórico de resultados, está a goleada (4-0) a Inglaterra e um triunfo (1-0), fora de portas, frente à equipe.
Numa equipa que conta com o talento de Will Orban, Attila Szalai, Milos Kerkez, Dominik Szoboszlai, Laszlo Kleinheisler e Roland Sallai, resta saber se a Hungria terá argumentos suficientes para se declarar no momento da decisão.
A figura: Dominik Szoboszlai
Não é só por ter a braçadeira de capitão que Dominik Szoboszlai se tornou na referência da Seleção da Hungria. Aos 23 anos de idade, o médio do Liverpool já se pode considerar um dos grandes talentos da história do futebol daquele país e, sem sombra de dúvidas, que passará pelo seu futebol grande segmento do jogo da equipa. Não seria com grande surpresa que fosse eleito o jogador revelação do Euro 2024.
O que disse Marco Rossi na antevisão: «Temos essa pressão de tentar vencer. Mas temos de manter o foco na forma porquê nos preparamos, no que devemos fazer e, quando estivermos em campo, temos de dar tudo o que temos. A Suíça tem muitos pontos fortes. Eles são muito sólidos e fortes na segmento defensiva, com o Akanji e Ricardo Rodríguez. Potente no meio-campo e de subida qualidade na frente. Temos de prestar atenção porquê um todo, temos de jogar porquê equipa, com a união certa.»
Onze provável: Goulash; Ádám Lang, Willi Órban, Attila Szalai; Bolla, Ádám Nagy, Schafer e Milos Kerkez; Rolland Sallai, Dominik Szoboszlai e Varga
Ferido: Loic Nego
Punido: –
SUIÇA
Na sua 6.ª presença num Campeonato da Europa, a qualificação ficou marcada pela desilusão e junto do grupo pairam algumas reticências sobre o que podem ou não fazer por terras germânicas. Ficando no segundo lugar do grupo F detrás da Roménia, a crise de resultados na reta final, na qual registaram exclusivamente uma vitória em sete jogos, deixou marcas na relação entre adeptos e o selecionador, levando mesmo a ser questionada a perpetuidade de Murat Yakin no comando técnico da Suiça.
Guia da seleção da Suíça escrito por Lucas Werder, Sebastian Wendel e Christian Finkbeiner para o Blick
Com dois empates diante a Áustria (1-1) e Dinamarca (0-0) e duas vitórias sobre a Estónia (4-0) e República da Irlanda (1-0), os jogos de preparação podem ter oferecido qualquer ânimo sobre uma futura prestação dos suíços, todavia deixou no ar qual será o papel de Breel Embolo neste Europeu. Depois de uma temporada marcada por uma complicada rutura do ligamento cruzado e por constantes recaídas, a referência do ataque da equipa mereceu à mesma um voto de crédito do selecionador, mas não disputou qualquer minuto nos particulares e é muito pouco provável que entre no onze inicial neste primeiro jogo com a Hungria. Denis Zakaria, companheiro de Embolo no Mónaco, irá, de igual modo, desfalcar o meio-campo na estreia.
Figura A: Rocha Granítica
Com o aproximar da estreia, importa salientar qual o papel que Granit Xhaka pode vir a desempenhar na sua equipa. A inédita conquista da liga alemã ao serviço do Bayer Leverkusen obriga a um novo olhar sobre o que o médio pode ser ou não capaz de fazer a capitanear os helvéticos e o que pode dar de determinante ao jogo da equipa. Com o pedestal de Akanji ou Sommer, campeões nacionais nos seus respetivos clubes, será pelo seu futebol que poderá estar a chave do resultado deste primeiro jogo e a toda a crédito que vem mostrando no seu futebol ao longo desdes meses pode substanciar esta teoria.
O que disse Murat Yakin na antevisão: «É uma equipa muito potente. Vamos ter um jogo muito difícil. O que é importante para nós é usar os nossos pontos muito fortes, e esperamos fazer um jogo surpreendente em termos do nosso futebol. É o meu primeiro Campeonato da Europa porquê treinador. Joguei o Mundial, em 2006, cá e estou a ver uma euforia semelhante entre a nossa equipa por voltar cá. É peculiar para mim retornar depois de todos os anos que já se passaram desde 2006.»
Onze provável: Yann Sommer; Ricardo Rodríguez, Manuel Akanji e Nico Elvedi; Dan Ndoye, Granit Xhaka, Remo Freuler e Widmer; Shaqiri, Robin Vargas e Amdouni
Ferido: Denis Zakaria e Breel Embolo
Punido: –