“Já esteve em várias missões humanitárias internacionais, porquê nas cheias na Ourela [em Moçambique, em 2019, que mataram centenas de pessoas]. Tem participado em várias missões da ONU”, vinca Jácome de Castro. Também o bastonário da Ordem dos Médicos lembra o currículo do novo diretor-executivo do SNS na ajuda que tem prestado a populações vulneráveis em cenários de catástrofe. “Tem estado a liderar um conjunto de missões no estrangeiro para salvar vidas, para amenizar o sofrimento das pessoas em cenários muito difíceis. É um varão profundamente bom neste aspeto”, diz Carlos Cortes, em declarações à escritório Lusa.
[Já saiu o segundo episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui o primeiro episódio.]
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Novidade de Lisboa e perito na superfície do traumatismo, António Gandra d’Almeida foi, entre 2021 e o final de janeiro deste ano, diretor da Delegação Regional Setentrião do INEM. Foi responsável pelas Vias Verdes da Região Meio do INEM, desde 2014 até 2019, e esteve adiante da instalação e coordenação da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Barroca, entre 2016 e 2018. O Observador tentou obter uma reação de um responsável do INEM à nomeação de Gandra D’Almeida mas ninguém se mostrou disponível para falar.
Direção Executiva trava há quase um ano nomeação de diretor médico de vários hospitais de Lisboa. Fontes internas falam em “vingança”
O agora diretor-executivo do SNS tem no currículo uma formação complementar na Ateneu Militar, uma Pós-Graduação em Saúde Militar, o mestrado European Master in Disaster Medicine e a especialidade em Cirurgia Universal, muito porquê a Conhecimento em Gestão de Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar pela Ordem dos Médicos.
No currículo conta ainda com atividade hospitalar. Trabalhou porquê cirurgião na Unidade Lugar de Saúde de Gaia/Espinho. Fez segmento da Percentagem de Remodelação do Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, da Percentagem Pátrio de Traumatismo e da Percentagem do Doente Crítico do Algarve.
O bastonário dos médicos espera que o novo diretor-executivo do SNS “tenha a capacidade de virar a tendência” de “desumanização” do sistema de saúde e dar um “enquadramento de humanização” ao SNS. “O lugar que ele vai ocupar é um dos mais desafiantes da estrutura governativa do país. Só lhe posso desejar o melhor a ele e a Portugal”, remata João Jácome de Castro.