Março 18, 2025
António Guterres defende retorno da Domínio Palestiniana a Gaza

António Guterres defende retorno da Domínio Palestiniana a Gaza

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No seu `briefing` quotidiano à prensa, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, lançou um olhar para o porvir de Gaza, defendendo que a segurança, a honra e a esperança da população afetada pelo conflito seja restaurada rapidamente, reiterando o seu apelo a uma solução de dois Estados.


“Isto exigirá esforços urgentes para estribar e substanciar o novo Governo Palestiniano e as suas instituições, incluindo a preparação da Domínio Palestiniana para reassumir as suas responsabilidades em Gaza. Devemos também continuar com passos tangíveis e irreversíveis para gerar um horizonte político”, instou.

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Questionado sobre se Guterres estaria a tutorar a retirada do grupo islamita Hamas do poder em Gaza, Dujarric esclareceu que o líder das Nações Unidas está a pedir “o retorno das Domínio Palestiniana a Gaza”, sem mencionar o Hamas na resposta.


 Espanha, Irlanda e Noruega formalizaram hoje o reconhecimento do Estado da Palestina, juntando-se a 137 dos 193 países da Organização das Nações Unidas (ONU) que já o fizeram, segundo a Domínio Pátrio Palestiniana (ANP).

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Trata-se de um esteio simbólico e diplomático à desculpa palestiniana, mas com pouco impacto no terreno, onde as fronteiras foram esbatidas pela ocupação, entre colonatos, muros de betão e presença militar israelita.


O Hamas controla — com as limitações impostas por Israel — a Filete de Gaza desde as eleições realizadas nos territórios palestinianos em 2006, enquanto a Domínio Palestiniana, supervisionada pelo partido patriótico Fatah, controla a Cisjordânia.

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“A devastação e a miséria dos últimos sete meses reforçaram a urgência absoluta de os israelitas, os palestinianos, os Estados da região e a comunidade internacional em universal tomarem medidas urgentes que permitirão às partes retomarem o caminho político, há muito posposto, para saber uma solução de dois Estados. A ONU continuará a estribar todos esses esforços”, acrescentou.


Guterres voltou hoje a “desaprovar nos termos mais fortes” os ataques aéreos israelitas de domingo em Rafah, que atingiram tendas que abrigavam deslocados e que mataram 45 pessoas, admitindo estar de “coração partido pelas imagens dos mortos e feridos”, incluindo crianças.

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“Porquê o secretário-geral disse anteriormente, o horror e o sofrimento devem parar imediatamente”, indicou o porta-voz.


Dujarric observou ainda que a catástrofe humanitária em Gaza é agora agravada pela “perspetiva injustificada de uma miséria provocada pelo varão”.

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Nesse sentido, reiterou os apelos a um cessar-fogo súbito e à libertação imediata e incondicional de todos os reféns, frisando ainda que as recentes ordens do Tribunal Internacional de Justiça – para que Israel cesse a ofensiva no sul de Gaza – “são vinculativas e devem ser cumpridas”.


Israel declarou a 07 de outubro do ano pretérito uma guerra na Filete de Gaza para “erradicar” o Hamas depois de levante, horas antes, ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando mais de 1.170 pessoas, na maioria civis.

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Classificado uma vez que organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Hamas fez também 252 reféns, 124 dos quais permanecem em cativeiro e 37 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Tropa israelita.


A guerra, que hoje entrou no 235.º dia e continua a ameaçar lavrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Filete de Gaza mais de 36.000 mortos e de 81.000 feridos e tapume de 10.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de contrato com números atualizados das autoridades locais.

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O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de miséria catastrófica” que está a fazer vítimas – “o número mais ressaltado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança nutrir no mundo.

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