A Escritório Portuguesa do Envolvente (APA) disse ontem estar a escoltar a evolução das condições ambientais da Lagoa de Santo André, concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), mas prejudicada já o risco de gestão da chuva.
Em enviado, a APA indicou que, “em diálogo” com a Câmara de Santiago do Cacém, acompanha “a evolução das condições ambientais da Lagoa de Santo André”.
O explicação deste organização surgiu depois de, ao final da tarde, ter decorrido junto da lagoa um protesto público convocado pelo município e pela Junta de Freguesia de Santo André.
A ação, que juntou tapume de 100 participantes, entre autarcas e população, incluindo a porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, viu reclamar contra o facto de a lagoa ainda não ter sido ensejo nascente ano ao mar.
No enviado, a APA referiu que, “ao contrário dos anos anteriores, o volume de chuva na Lagoa de Santo André é específico”.
“E a respetiva qualidade, nomeadamente ao nível do parâmetro de oxigénio dissolvido, não evidencia a existência de risco que potencia a ocorrência de episódios de eutrofização”, argumentou.
Segundo a APA, o volume de chuva “é muito superior ao do ano de 2023 e, sobretudo, ao de 2022”, quando a lagoa “não foi ensejo ao mar devido à quantidade de chuva muito baixa, não se tendo logo registado problemas de manipulação da qualidade da chuva”.
“Outrossim, e de consonância com a informação da comunidade piscatória lugar, [2022] coincidiu com um dos melhores anos de sempre para a pesca mercantil da enguia”, justificou.
Levante ano, perante as condições atuais da lagoa, “não se prevê a ocorrência de episódios de manipulação da qualidade da chuva”, ou seja, eutrofização, insistiu a APA.
Em declarações à escritório Lusa, na segunda-feira, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha (CDU), acusou a APA de “irresponsabilidade totalidade” por não perfurar nascente ano a Lagoa de Santo André ao mar.
Segundo Álvaro Beijinha, a APA terá alegado que não tem “a conhecimento permitido para a rombo da lagoa, dando a entender que será o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] que tem essa responsabilidade”.
Mas, o ICNF “já respondeu a expressar que a responsabilidade não é sua, mas sim da APA”, acrescentou.
Num enviado divulgado também na segunda-feira, a Câmara de Santiago do Cacém deu conta do protesto agendado para hoje e titulou que a APA “alega constrangimentos financeiros, deixando ecossistema em risco”.
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