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Argélia prepara projeto de solução para travar “matança em Rafah”

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A Argélia indicou que colocará ainda esta quarta-feira a rodear entre os Estados-membros do Recomendação de Segurança das Nações Unidas (ONU) um projeto de solução “pequeno” e “decisivo” “para parar a matança em Rafah”.

Depois uma reunião à porta fechada do Recomendação de Segurança para discutir precisamente os recentes ataques israelitas a Rafah, o legado da Argélia, Amar Bendjama, o único representante sarraceno deste órgão da ONU, comunicou a sua intenção aos jornalistas.

“Esta tarde, a Argélia distribuirá aos membros do Recomendação de Segurança um projeto de solução sobre Rafah. O texto será pequeno e decisivo, para parar a matança em Rafah”, explicou o diplomata.

Bendjama não especificou quando espera sujeitar o projeto de solução à votação dos restantes 14 Estados-membros.

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“Esperamos que isso possa ser feito o mais rápido provável porque há vidas em jogo”, comentou o legado chinês Fu Cong, esperando uma votação ainda esta semana.

“Esta é uma questão de vida ou morte, um tema de emergência (…). Acredito que o Recomendação de Segurança não pode simplesmente falar, o Recomendação tem que agir”, defendeu também o legado galicismo junto da ONU, Nicolas de Rivière.

Desde o ataque sem precedentes do grupo islamita Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, e o início das represálias israelitas na Fita de Gaza, o Recomendação de Segurança tem lutado para conseguir falar a uma só voz.

Depois de duas resoluções centradas principalmente na ajuda humanitária, o órgão da ONU – cujas resoluções têm caráter vinculativo – finalmente exigiu um “cessar-fogo inopino” no final de março, um apelo que vinha sendo bloqueado consecutivamente pelos Estados Unidos, fortes aliados de Israel, que desta vez se abstiveram.

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Questionada sobre o rascunho do texto argelino, a embaixadora norte-americana Linda, Thomas-Greenfield, disse que ainda aguardava para ver a proposta.

Porém, apesar das resoluções já aprovadas, Israel tem recusado implementá-las.

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O Tribunal Internacional de Justiça também pediu a Israel na semana passada que encerrasse imediatamente as operações militares em Rafah, ordens que o Governo israelita não cumpriu.

Pelo contrário, reforçou a sua ofensiva, com o tropa israelita a cometer um dos massacres mais sangrentos desta guerra no domingo pretérito, com dezenas de vítimas mortais e centenas de feridos no canhoneio de um campo de deslocados.

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Ó número real de vítimas parece ainda incertocom a diretora de comunicações da Dependência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) a expressar esta quarta-feira que o ataque distraído israelita de domingo causou muro de 200 mortos, números superiores aos avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza.

“As consequências do terrível ataque de domingo são enormes. De conformidade com algumas fontes médicas internacionais com as quais as nossas equipas falaram, pelo menos 200 pessoas foram mortas nesse ataque, entre elas mulheres e crianças”, disse Juliette Touma, esclarecendo que os números lhe foram comunicados esta tarde pela organização não-governamental Medical Aid for Palestinians (MAP UK).

De conformidade com Juliette Touma, mais de um milhão de pessoas fugiram da cidade de Rafah, no sul de Gaza, desde que Israel lançou uma operação militar em 06 de maiosendo que algumas já foram deslocadas várias vezes desde o início do conflito.

Representante da UNRWA frisou que fortes bombardeamentos ocorreram novamente durante a noite passadaincluindo na dimensão a setentrião de Rafah, onde ficam os escritórios principais da ONU, muito uma vez que os escritórios da UNRWA.

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A maior segmento da sua equipa não conseguiu chegar ao trabalho e estava a “fazer as malas para se mudar”disse Touma, numa videoconferência com jornalistas que a Lusa acompanhou, frisando que as “pessoas estão absolutamente aterrorizadas”.

Juliette Touma afirmou ainda que pouco mais de 200 camiões com ajuda humanitária avançaram para o enclave nas últimas três semanas, um cenário que classificou uma vez que “uma pinga no oceano”.

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