Os manifestantes liderados por um cumeeira clérigo da Igreja Arménia percorreram uma intervalo de muro de 160 quilómetros, desde aldeias próximas da fronteira com o Azerbaijão, até Yerevan, capital da Arménia.
Milhares de cidadãos reuniram-se em Yerevan, na quinta-feira, para exigir a exoneração do primeiro-ministro Nikol Pashinian. A razão prende-se com a decisão do seu governo de ceder o controlo de cidades fronteiriças ao vizinho Azerbaijão, o rival político de longa data da Arménia.
Os manifestantes, liderados por um cumeeira clérigo da Igreja Arménia, percorreram uma intervalo de muro de 160 quilómetros, desde aldeias próximas da fronteira com o Azerbaijãoaté Yerevan. Na capital reuniram-se na Terreiro da República com bandeiras arménias no ar e a ressoar palavras de ordem.
O Padre Bagrat Galstanyan, um importante clérigo arménio e figura de proa dos protestos, subiu a um palco montado no lugar e dirigiu-se à turba sob o lema “uma novidade visão, uma novidade narrativa, uma novidade paragem, uma novidade vitória”.
Um conflito que deu origem a duas guerras depois a queda da União Soviética
A Arménia e o Azerbaijão travaram duas guerras desde o término da União Soviética. Em abril, as autoridades arménias afirmaram que iriam repor as aldeias fronteiriças ao Azerbaijão, depois do seu rival ter lançado uma campanha militar em Nagorno-Karabakhuma região de maioria arménia que se situa no território do Azerbaijão.
A decisão levou dezenas de milhares de pessoas a retornar à Arménia, dando origem a manifestações e a pedidos de exoneração de Pashinian.