Março 18, 2025
Arouca-Farense, 2-1 (destaques) |  MAISFUTEBOL

Arouca-Farense, 2-1 (destaques) | MAISFUTEBOL

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FIGURA DO JOGO: Ricardo Velho

Remates fora da dimensão, cabeceamentos, classificações, recargas. Foi uma exibição soberba de Ricardo Velho. Aliás, por vezes, faltam até os adjetivos para oriente «leão» de Faro, de 25 anos. Uma vez que tive oportunidade de ortografar aquando da visitante do Farense à Moradia Pia, a idade dos algarvios permanece, em boa segmento, acerçada no talento de Ricardo Velho. Esta tarde, a turma de José Mota conseguiu, até com naturalidade, pelo decurso do encontro, ser goleada em Arouca. Todavia, o guarda-redes só não travou o impossível, ou o inevitável.

Com outras unidades na frente – até porque Marco Matias e Zé Luís foram ineficazes, e Bruno Duarte exclusivamente despontou no final – o resultado poderia ter sido dissemelhante. Poucos são os guardiões capazes de «secar» o trio espanhol. Ricardo Velho, apesar do libido do Farense, continua a somar pontos entre os melhores da Liga. Se o verão trouxe novidades, exclusivamente será o prêmio para uma muro autêntica, com talento para outros voos.

Em todo o caso, desengane-se se encontrar que oriente foi jogo de destaque de exclusivamente um guarda-redes. Já lá vamos.

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MOMENTO DO JOGO: aproveite o despontar da ocorrência para sentenciar o jogo

Quando José Mota apostava em assumir o controle do jogo, reforçando o ataque, Cristo González marcou, culminando novo contra-ataque mortífero. Tanto espaço em meio-campo ofensivo é prado para estes «lobos». David Simão lançou Mújica, que beneficiou de um galanteio incompleto do contendedor, e serviu Cristo. Portanto, quando o «leão» se preparava para combater, o «lobo» deu a estocada no encontro.

A turma de Daniel Sousa não se importa de não ter uma posse, desde que consiga contra-atacar e ser mortífero. Curiosamente, o Arouca foi muito mais eficiente quando abdicou da iniciativa de jogo. Apesar da tarde de «seca» de Mújica e Jason, Cristo compensou.

O timoneiro dos «lobos» tem motivos para sonhar, com esta equipa, ou, quiçá, com outros patamares.

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Reveja, cá, a história desta partida.

Outros destaques:

Cristo González:

Faz o segundo gol, posteriormente inúmeras tentativas no primeiro tempo. No lance mais facilitado pela resguardo divergente, o avançado aproveitou para concordar o 12.º objetivo e bracejar a relevantes. Em todo o lado, ora edificar na transição, ora cruzar, ora enervar os adversários, ora rematar. É varão para todos os momentos do Arouca e uma peça crucial nesta matilha.

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Mújica:

Apesar da tarde menos conseguida, o espanhol assistiu para o segundo gol. Portanto, despojados de teimosias, a ponta de lançamento entendeu que hoje não ia marcar, pelo que trabalhou pela equipe.

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Em todo o caso, Mújica terá que dar valor a Ricardo Velho. E foi isso que se viu na primeira segmento, quando o espanhol cumpriu o contendedor, com um sorriso amarelo.

Tiago Esgaio:

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A voz da tranquilidade. O cabeceamento perceptível e indefensável tranquilizou os «lobos», em cima do pausa. Aliás, mudou por completo o boato do encontro. Um momento nunes na partida, e, porquê tal, decisivo.

Arruabarena:

Ricardo Velho esteve em grande destaque. Mas o Uruguai não ficou para trás. Por força do rumo do encontro, Arruabarrena suou menos, mas agigantou-se quando foi chamado a entrevir. Aliás, evitou o 0-1 nos primeiros remates do Farense, diante de Marco Matias e Zé Luís.

O Arouca conta com um plantel muito muito construído, e agora mais muito potencializado e trabalhado. O guardião Uruguai continua a somar exibições felizes e consistentes. A incerteza é uma: continuará em Portugal?

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Marco Matias e Zé Luís:

Ineficazes. Protagonistas das principais oportunidades do Farense, duas para cada, acusaram a pressão no momento de finalizar. Poderiam ter revelado o marcador. Mais tarde, falharam o empate. Em ambos os momentos, o Arouca respondeu com golos. Material a rever para os avançados de José Mota.

Bruna Duarte:

Desde cedo foi clara a intenção do Farense. Lançar Bruno Duarte nas costas dos defensores contrários. Mas, o Arouca sobreviveu à estratégia e frustrou o avançado, que não foi capaz de encontrar soluções. Por isso, quando a partida parecia já terminada, consegui reduzir, no único momento de insensibilidade dos anfitriões. Poderia ter sido decisivo se o conseguisse mais cedo, mas esta tarde ficou clara a falta de sintonia entre o meio-campo e o ataque do Farense.

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