Março 20, 2025
Arsenal-Porto.  Uma retrato dos avassaladores londrinos (com 89 golos e uma maldição)

Arsenal-Porto. Uma retrato dos avassaladores londrinos (com 89 golos e uma maldição)

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O Arsenal perdeu com o Porto, num jogo a recontar para a primeira mão dos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões. Olhando para a tábua classificativa dos artilheiros na Premier League, o feito dos rapazes de Sérgio Conceição só sai engrandecido. Os londrinos não perderam nenhum jogo desde 20 de janeiro e unicamente numa ocasião o jogo acabou com a diferença mínima de golos. Ou seja, são oito partidas consecutivas a vencer (descontando o jogo no Dragão).

A intenção vencedora, que tem faltado ao Arsenal dos últimos anos, parece ter evoluído para dar lugar a uma equipa com veia goleadora, esmagadora. Não há muito tempo, o Arsenal bateu o Crystal Palace, por 5-0, e marcou seis golos na vivenda do West Ham. A placa 5 voltou a ser elevada contra o Burnley, em meados de fevereiro.

Seguiu-se o jogo da Liga dos Campeões no Dragão.

Num jogo sem qualquer remate enquadrado com a marca, uma estatística irregular para uma equipa que chega ao último terço com tranquilidade (e afinação), o Arsenal sofreu um golo tardio que deu a vitória aos dragões.

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Apesar desse libido, a rota não abalou a vontade dos artilheiros de marcar e marcar e marcar. A rota ajudou de combustível para a formação londrina que está na corrida renhida pelo título de vencedor inglês. E o retorno à Premier League ficou marcado por mais uma goleada, desta vez por 4-1 contra o poderoso Newcastle, no Emirates. A mais recente goleada foi contra o último classificado da liga, o Sheffield United. Os arsenalistas marcaram seis golos e não permitiram que o mais atormentado dos clubes marcasse qualquer golo.

O Arsenal tem, neste momento, o melhor ataque da Premier League, com 70 golos marcados em 28 jornadas (89 no totalidade da estação, em 39 jogos, com 35 golos sofridos). O título fugiu no ano pretérito e agora a equipe de Mikel Arteta volta a colocar o emblema do setentrião de Londres também no setentrião (ou topo) da tábua classificativa. O empate entre Liverpool e Manchester City permitiu que o Arsenal saltasse para o topo da classificação, depois da vitória, por 2 a 1, sobre o Brentford.

O City está com 63 pontos, enquanto o Arsenal garante a liderança com 64 pontos, a par do Liverpool. Os artilheiros têm mais golos marcados e, por isso, têm vantagem sobre a formação de Anfield.

Pólvora seca ou história habitual?

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No jogo no Estádio do Dragão, o Arsenal foi incapaz de fazer qualquer remate à marca de Diogo Costa. De congraçamento com a ESPN, foi a primeira vez que isto aconteceu desde 2022, numa partida com o Nottingham Forest a recontar para a FA Cup.

Outro trajo curioso é que o Arsenal não vence em jogos a eliminação da Liga dos Campeões desde 2015. A formação londrina procura, agora, desfazer a praga que não lhes permite ter sucesso na Europa. Uma vez que é que se explica esse atraso de uma equipe que tem tanto sucesso numa das melhores ligas de futebol do mundo?

Vamos olhar para o jogo mais recente. Segundo a ESPN, o 11 inicial dos artilheiros, em conjunto, arrecadou um totalidade de 16 jogos em partidas de mata-mata, todos eles de Kai Havertz, que também já jogou pelo Chelsea. Do FC Porto, só Pepe conta com 47 jogos em jogos a eliminação do torneio.

Deixando as estatísticas e voltando ao jogo, o Porto pressionou e o Arsenal ficou incapaz de trespassar a jogar. Depois de 11 gols contra o West Ham e o Burnley, os londrinos não conseguiram concretizar e aproveitar as oportunidades porquê nos jogos passados.

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A pressão é toda do lado do Arsenal, mas há um paisagem muito importante: vou jogar em vivenda, onde o FC Porto nunca ganhou ou marcou qualquer golo (na última vez por lá, os portistas perderam por 0-5…).

No Emirates, sem a espírito do Highbury é claro, o Arsenal goleou o Newcastle, oitavo classificado da liga, venceu o Liverpool, atual líder, por 3-1, e marcou cinco gols ao Crystal Palace, que ocupa a 14ª posição da tábua classificativa . Seja importante nascente registro ou não, a pressão e as probabilidades estão do lado arsenalista. Haverá penúria para marcar ou serão novamente manietados pela teia de Conceição?

O FC Porto não foi jacente nos últimos jogos longe do Dragão. No dia 29 de fevereiro, venceu por 2-1 nos Açores, com o Santa Clara, e empatou com o Gil Vicente. Indo mais detrás, o Arouca venceu os dragões por 3-2. Em janeiro, os dragões foram a Faro vencer o Farense por 3-1.

Por outro lado, em vivenda, o Porto goleou o rival Benfica com cinco golos, apesar da estação intermitente. Se calhar não se prevê um resultado tão rechonchudo por ter faltado, na presente temporada, uma veia mais goleadora aos dragões. Por isso tudo, o Porto pode ser surpreendente porquê foi na primeira mão dos oito de final. O Arsenal era o predilecto, mas quem vai em vantagem para Londres é a formação da cidade invicta.

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“Faltou ameaço, agressão e mais propósito. Conseguimos fazer melhor”, prometeu o treinador Mikel Arteta, depois da partida da primeira mão. Resta saber se as goleadas do Arsenal vão fazer a diferença na moral e no jogo contra os dragões.

O sistema de jogo do Arsenal

A formação londrina é a primeira equipe inglesa a lucrar três jogos seguidos fora de vivenda por cinco golos ou mais e não mostra sinais de querer adoçar.

Para além da capacidade de jogo coletivo, o Arsenal conta com algumas estrelas no plantel, porquê Martinelli, Bukayo Saka e Martin Odegaard. Martinelli corre e esquiva-se dos adversários porquê uma folha a ser levada pelo vento e Saka consegue jogar em várias posições, adaptando-se ao que a equipe precisa e mantendo sempre a esfera no pé. Odegaard, além de ser capitão de equipe, tem uma capacidade posicional supimpa e arranja sempre espaço para receber a esfera e partilhar.

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Essas qualidades dos jogadores-chave levam o Arsenal mais longe. Por exemplo, se as equipes colocarem 10 homens detrás da esfera, num regime muito defensivo, os artilheiros fornecer trinchar caminho até à marca e resvalar entre as defesas. As triangulações na grande superfície, um pouco que os jogadores de Mikel Arteta treinaram muito, fazem com que os mesmos consigam encontrar espaços. E com Martin Odegaard a partilhar o jogo torna-se mais difícil decorrer mal…

Logo, o que é que aconteceu com o FC Porto? Os portugueses não pressionaram primeiro, mas também não ficaram presos detrás. A pressão acontecia no meio-campo e isso impede os jogadores do Arsenal de saírem para o ataque com qualidade. Para ou por outra, a organização defensiva dos dragões não permitia que o Arsenal praticasse com qualidade o seu estilo de jogo no último terço.

Isto traduz-se, lá está, nos tais zero remates enquadrados com a marca. No entanto, o Arsenal parece estar num ritmo avassalador e com vontade de quebrar a maldição da Liga dos Campeões.

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