O Museu de Retrato da Madeira – Atelier Vicente’s (MFM-AV), espaço tutelado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direcção Regional da Cultura, inaugura esta quinta-feira, 6 de Junho, pelas 18 horas, a mostra ‘As Portas da Macaronésia’ com a apresentação do catálogo da exposição.
Trata-se de uma exposição fotográfica itinerante que já esteve presente em Las Palmas, em Gran Canaria; Arrecife, em Lanzarote, e Ponta Delgada, nos Açores. Do Museu de Retrato da Madeira – Atelier Vicente´s partirá para Cabo Verdejante.
A geração e apresentação do catálogo da exposição teve a sua génese numa conversa informal entre o Museu de Retrato da Madeira – Atelier Vicente´s e os representantes da FEDAC do Cabildo de Gran Canária e da Memória Do dedo de Lanzarote do Cabildo de Lanzarote ao qual se juntaram, posteriormente, a Livraria Pública e Registo Regional de Ponta Delgada e o Instituto do Registo Pátrio de Cabo Verdejante.
Do projecto está a nascer um outro que foi denominado ‘Observatório da Imagem da Macaronésia’ e que dará perpetuidade a estudos e a exposições itinerantes por toda a Região da Macaronésia.
Em nota emitida, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, refere a prestígio da mostra, quer na forma porquê tem reunido as várias regiões da Macaronésia através da Cultura, e sobretudo porquê revela, através dos vários arquivos fotográficos, as portas dos arquipélagos, os seus portos e aeroportos. “Estas infra-estruturas foram e são fundamentais para o desenvolvimento parcimonioso e social da Macaronésia e a exposição organizada permite que sejam recordadas, conhecidas e divulgadas”.
A exposição estará patente até o próximo dia 28 de setembro.
Sobre ‘As Portas da Macaronésia’:
“As ilhas do Atlântico, isoladas pelo mar que as circunda, cedo tiveram de produzir infraestruturas de entrada à terreno e ao mar. À idade dos descobrimentos e da colonização, desta proeza fora de portas do velho continente, estas ilhas afirmaram-se porquê fundamentais pontos geoestratégicos nas rotas marítimas entre a Europa, África e América. Aos portos marítimos afluíam aventureiros, mercadores, marinheiros e exploradores das mais diversas nacionalidades que cá faziam graduação criando um envolvente multicultural e cosmopolita.
Mais tarde, com a poema da aviação, os ilhéus construíram aeroportos, fundamentais para as ligações inter-ilhas e para com o exterior, permitindo um fácil e rápido entrada de mercadorias e pessoas, desempenhando um importante papel nas escalas aeronáuticas no Atlântico.
Hoje, estas infraestruturas, modernizaram-se e desempenham um papel vital no turismo e desenvolvimento parcimonioso dos arquipélagos que constituem a Macaronésia; Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verdejante.
Neste contexto, a exposição ‘As Portas da Macaronésia’ propõe uma viagem visual e histórica pela região, com o objetivo de mostrar, através do seu legado fotográfico, o progresso que foi generalidade a todas as ilhas.
A mostra revela um imaginário generalidade e genuíno de uma superfície geográfica que partilha não só características geológicas, climáticas e biológicas, mas também uma série de traços culturais peculiares que a diferencia de outras partes do mundo”.