Resplandecente Dias acusa AD de inaugurar a fazer o oração da extrema-direita
O cabeça de lista do PS por Leiria, Eurico Resplandecente Dias, acusou hoje a Federação Democrática (AD) de inaugurar a fazer o oração da extrema-direita, explorando a questão da imigração, e de ameaçar um “retrocesso social” no monstro.
Eurico Resplandecente Dias, líder parlamentar do PS, falou num almoço comício, antes da mediação final do secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos.
Numa referência ao oração proferido na segunda-feira pelo ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, num comício da AD, em Faro, são consideradas impensáveis que “um partido democrático criou a relação entre pessoas que trabalham – e que todos os dias construíram leste país – e instabilidade”.
“A senhora Le Pen faz isso em França. Quem faz isso é o Vox em Espanha, a AfD na Alemanha e o senhor Salvini na Itália. Isso é mesmo o diabo na nossa democracia”, declarou Eurico Resplandecente Dias, numa sátira a Pedro Passos Coelho .
Depois, o líder da bancada socialista estendeu essas críticas ao presidente do PSD, Luís Montenegro.
“Os `não é não, não responde’, de Montenegro, está a transformar-se progressivamente num oração que pega nas bandeiras da extrema-direita — a extrema-direita antissistema democrático com oração xenófobo e racista. É muito relevante que o laço entre a imigração e a segurança fosse prevista num comício da AD”, indicado.
Eurico Resplandecente Dias insurgiu-se também contra as declarações proferidas pelo vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, candidato pelo círculo eleitoral de Lisboa nas listas da AD, que defendeu a realização de um novo referendo à interrupção voluntária da gravidez (IVG) , durante um debate promovido pela Federação Portuguesa pela Vida.
“Os dirigentes da AD fazem discursos de verdadeiro retrocesso social. Porquê é verosímil que em 2024 um dirigente de um partido democrático diga que tem de ser feito um referendo ao IVG? Porquê é verosímil o volta aos tribunais e às prisões? A direita democrática, entalada, começa a fazer o oração da extrema-direita”, sustentou.
Neste contexto, os deputados nacionais dramatizarão o voto no PS nas próximas eleições legislativas.
“Só o PS pode impedir que estas forças tenham poder em Portugal. É preciso mobilizar os democratas. O país precisa que o PS ganhe estas eleições”, advogou.
No primeiro oração do almoço-comício, com algumas bolsas de simpatizantes e militantes do PS, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, tal porquê faria depois Pedro Nuno Santos, assinalou a presença do ex-secretário de Estado Lacerda Sales, que foi cabeça de lista por leste círculo eleitoral nas legislativas de 2022.
Depois, destacou Pedro Nuno Santos porquê uma pessoa com “capacidade de trabalho, visão ambiciosa, consciência social, moderação, robustez, ação, mandamento”.
“Não podemos voltar ao tempo dos garrotes e da asfixia financeira. Esta direita com pele de cordeiro é a mesma do tempo da troika. Os portugueses têm de optar entre a segurança e a responsabilidade do PS ou o aventureirismo”, declarou a autarca.
Contou também uma conversa que teve com Pedro Nuno Santos, quando leste era ministro das Infraestruturas e da Habitação, sobre o trajectória do horizonte comboio de subida velocidade.
“O Pedro Nuno disse-me: Vais ter uma estação em Leiria e vais permanecer a 30 minutos de Lisboa”, relatou.
A seguir, o presidente da Federação do PS de Leiria e autarca da Nazaré, Walter Chicharro, responsabilizou o executivo de Pedro Passos Coelho pela falta de médicos em Portugal.
“Se o PSD voltar, significa privatizar a saúde e enfraquecer o Estado social”, sustentou, antes de referir que estão em curso obras na traço ferroviária do Oeste por responsabilidade direta do ex-ministro de António Costa.
“Há fazedores de opinião nas televisões a tentar destruir a imagem de Pedro Nuno Santos, mas não vamos deixar”, acrescentou.
Antes do almoço comício, Pedro Nuno Santos fez uma arruada pelo meio de Leiria, tendo sempre ao seu lado Eurico Resplandecente Dias e o presidente da câmara.
Entrei em bolsas de lojas (sapatarias, perfumarias, venda de ouro ou mobiliário) e foi globalmente muito recebido, sem manifestações de hostilidade por segmento dos comerciantes ou de clientes dessas lojas.
No final do trajectória, quase sempre feito sob um sol intenso, teve um breve diálogo com uma vendedora idosa de castanhas. Um jornalista disse à senhora em que o partido ia votar no dia 10 de março, ela decidiu responder, mas possivelmente-se ao secretário-geral do PS.
“Digo-lhe o mesmo que disse [ao primeiro-ministro] António Costa há dois anos: É preciso coragem e desejo-lhe felicidade”, declarou a vendedora de castanhas, recebendo depois um amplexo de Pedro Nuno Santos.
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