país
O líder do PSD foi cândido de uma ação de protesto por secção de um ativista climatológico, quando se encontrou na BTL, em Lisboa. Ainda vestido de tinta, Luís Montenegro pronunciou-se sobre o sucedido.
ANDRE KOSTERS
Um ativista climatológico atingiu o líder da Coligação Democrática, Luís Montenegro, com tinta verdejante quando leste se encontrou na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
Por volta das 11h50 desta quarta-feira, o presidente dos sociais-democratas ficou pintado de verdejante em seguida uma iniciativa de um ativista climatológico que se localizou no lugar. Veja o vídeo do momento:
A ocorrência de Montenegro
No caso ao ocorrido, Montenegro fez questão de expressar que “pontaria não faltou” e “que se a teoria era transmitir-me a preocupação com as alterações climáticas e com as questões da sustentabilidade, era mais fácil conversar”.
Frisou que lamentou o ocorrido, mas que “tem todo o saudação pelas pessoas que se manifestam e que defendem as suas causas”. Aproveito o momento para referir que a AD tem várias medidas no seu programa focado no combate às alterações climáticas.
Garantiu que “tem uma preocupação muito grande com o clima e com o meio envolvente”. Prova disso, acrescenta, é que, se para o eleito primeiro-ministro, formará “um parecer de ministros temático especializado para a transição climática e energética”.
Afirmou que leste incidente não é a justificação do “grande transtorno”, no entanto, assume que terá de atrasar a agenda” desta quarta-feira. Sobre políticas ambientais, o líder do PSD fez notar que o programa do partido que preside já contempla medidas, há quase 50 anos, focados nesse tema.
“Se algumas pessoas querem me fazer ver a valimento que leste matéria tem, podem fazê-lo de várias maneiras, não precisam de atirar tinta. Há uma coisa que eu também posso expressar: por mais tinta que me atirem eu continuarei a ser o mesmo, no mesmo caminho, não vou me desviar do meu foco”, vincou.
Minutos em seguida a saída do presidente do PSD, a sua assessoria de prelo informou jornalistas no lugar de que Montenegro já não voltaria à BTL, ficando a visitante à trouxa de Nuno Melo, que foi atingida somente numa secção da sua roupa.
Termo ao Fóssil reivindicação ação
Os ativistas do movimento Termo ao Fóssil reivindicaram entretanto a ação em expedido, argumentando que “nenhum partido tem um projecto adequado à verdade climática”.
O movimento estudantil reivindica o termo dos combustíveis fósseis até 2030 e exige que pare de usar gás para produzir eletricidade até o próximo ano, utilizando antes 100% de eletricidade renovável e gratuita.
“Nenhum programa político prevê porquê vamos fazer a transição justa nos prazos da ciência. (…) Nenhum partido tem legitimidade para gerar governo se continuar a ignorar a maior crise que a humanidade já envolveu”, diz Vicente Magalhães, estudante e porta voz da ação, citada no expedido.
Sobre o PSD, os estudantes acusam-no de tutelar “o sistema fóssil que coloca o lucro avante da vida”. O grupo lembra que as eleições de 10 de março são obrigatórias até 2028, pelo que o próximo Governo será o último que poderá prometer o termo dos fósseis até 2030.
Com Lusa
Fonte
Compartilhe: