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Foi gravada no muro da faculdade uma mensagem que tem porquê alvos Tiago Moreira de Sá, também deputado do PSD, e Manuel Filipe Canaveira. O presidente da Câmara da República diz que “é preciso ser firme contra o vandalismo e a intimidação”.
Mensagem inscrita no muro da FCSH, em Lisboa.
Reprodução/X Tiago Moreira de Sá
No início desta semana, o muro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Novidade de Lisboa foi vandalizada com uma mensagem dirigida a dois docentes da instituição. Augusto Santos Silva, ainda presidente da Câmara da República (AR), recorreu à rede social X para repudiar o ato de “vandalismo e intimidação”.
Augusto Santos Silva não deixou passar em branco a mensagem escrita no muro da faculdade e endereçou “um amplexo” a um dos vistos, Tiago Moreira de Sá, que, para além de professor, é deputado do PSD.
“Repúdio a ameaço contra Tiago Moreira de Sá, deputado e professor, inscrita no muro da Faculdade em que ensina. É preciso ser firme contra o vandalismo e a intimidação, venham de onde vierem. Um amplexo ao Tiago”, escreveu o presidente da AR na sua página do X.
“Não vou me condicionar”
A mensagem gravada no muro – “Faculdade progressista não paga salário a fascista! Fora Canaveira! Fora T. Moreira de Sá” – levou à ocorrência do deputado social-democrata, que também escolheu o X para se pronunciar:
“50 anos depois do 25 de Abril ainda há quem queira sanear professores por delito de pensamento político. Não me vão condicionar, obviamente. Comigo não passará nem o fascismo nem a extrema-esquerda”.
De harmonia com uma nascente solene da FCSH, contactada pelo jornal Expresso, os serviços da faculdade “tomaram conhecimento” aconteceu na manhã de terça-feira.
Em resposta ao semanário, a faculdade informada que já procedeu à limpeza da mensagem, sublinhando, assim, o “compromisso com a preservação de um envolvente seguro para toda a comunidade acadêmica”.
Deputado pondera apresentar queixa
O visto, Tiago Moreira de Sá, relata ao Expresso que está a “ponderar seriamente” apresentar reclamação às autoridades por se ter tratado “de uma tentativa de saneamento por delito de opinião política”frisando que “é preciso fazer um tanto para travar essa radicalização”.
A mensagem teve também porquê claro Manuel Filipe Canaveira, professor associado com reunião do Departamento de Estudos Políticos da instituição de ensino.
Em 2021, 76 alunos da FCSH apresentaram queixa contra o docente por “comportamentos assustadoramente machistas e ofensivos”. Em seguida as mais de sete coleções de denúncias, o docente foi suspenso por 240 dias.
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