“As autoridades francesas têm-nos fornecido atualizações regulares. A situação é realmente preocupante“, declarou Anthony Albanese à televisão australiana ABC.
O gerente do governo disse que Camberra identificou 300 australianos que demonstraram vontade de desabitar a Novidade Caledónia, onde todos os voos estão suspensos desde terça-feira.
A Austrália e a Novidade Zelândia solicitaram durante o termo de semana autorização às autoridades do arquipélago para aterrarem aviões para repatriar os seus cidadãos.
“A Força Aérea Australiana está certamente pronta para descolar (…). A situação no sítio impede voos de momento, mas continuamos a solicitar autorização”, acrescentou Albanese.
A Novidade Caledónia tem sido palco de tumultos que fizeram cinco mortos, posteriormente ter sido apresentado um novo projeto de lei adotado em Paris, que determina que residentes franceses que vivem no arquipélago há dez anos sejam autorizados a votar nas eleições locais.
Os líderes políticos locais, incluindo os defensores da independência, temem que as forças da Novidade Caledónia fiquem enfraquecidas com a novidade medida.
As autoridades francesas tinham anunciado no sábado à noite o envio de mais 600 efetivos das forças de segurança para a Novidade Caledónia, a juntar a mais de 2.700 já presentes no arquipélago do Pacífico.