Maio 11, 2025
‘Bebê de pedra’: idosa descobre feto calcificado dentro do corpo por 56 anos;  entenda o quadro

‘Bebê de pedra’: idosa descobre feto calcificado dentro do corpo por 56 anos; entenda o quadro

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Na última terça-feira, dia 19, um caso envolvendo uma idosa de 81 anos ganhou destaque posteriormente ser encaminhada ao Hospital Regional de Ponta Porã, na região sul de Mato Grosso do Sul, com um feto calcificado em seu abdômen. A confirmação foi confirmada pela Secretaria de Notícia da cidade.

A suspeita da equipe médica é de que uma paciente, identificada porquê Daniela Almeida Vera, teria ocorrido com o feto no corpo há 56 anos, quando ocorreu sua última gravidez. Uma mulher, que era indígena e morava em um assentamento do município de Areeiro Moreira, chegou à unidade hospitalar com queixa de dores abdominais e morreu posteriormente uma cirurgia de retirada do feto, em decorrência de um quadro de sepse.

Inicialmente, Daniela foi tratada porquê se tivesse tido uma infecção urinária, mas foi atacada por Ponta Porã posteriormente piora em seu estado de saúde, levantando, portanto, suspeitas de um cancro. No mesmo dia, uma tomografia 3D revelou a presença de feto calcificado em seu abdômen.

A litopédia, quando o feto se desenvolve fora da cavidade uterina, é uma requisito considerada rara. Foto: Reprodução

Segundo Rogério Tadeu Felizi, médico ginecologista do Hospital Boche Oswaldo Cruz, em São Paulo, a requisito é conhecida porquê litopédia, e é um tipo de gravidez ectópica (quando o óvulo fertilizado se desenvolve fora do útero). Considerada rara, tem uma taxa de ocorrência subordinado a 1%.

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Ele explica que essa situação geralmente está associada a gestações múltiplas, mormente em casos de gêmeos, onde um dos fetos não se desenvolve e permanece na cavidade abdominal sem vitalidade.

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Felizi ressaltando que essa requisito pode persistir por longos períodos, inclusive anos. Isso porque são necessários exames de imagem, porquê ultrassom, e, principalmente, sonância magnética pélvica, para detectar a presença do feto. Ou seja, procedimentos mais rotineiros, porquê um examinação de papanicolau, não ajudam no diagnóstico.

Os principais sintomas da litopedia são dores abdominais unilaterais, aumento do fluxo vaginal, cólicas menstruais e desmaios. Quando há o rompimento da ritmo, os desconfortos se intensificam. Um paciente pode sentir uma dor aguda em um lado do abdômen, perto da virilha, e apresentar queda de pressão arterial.

Com relação aos riscos associados a essa requisito, Felizi destaca a possibilidade de perfuração uterina ou de outros órgãos abdominais, muito porquê o risco de infecção. “Por ser um tecido sem vida, o feto mumificado pode ser suscetível a processos infecciosos. Uma vez identificado, o tratamento requer a retirada imediata”, afirma.

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Apesar de não ser provável identificar o feto calcificado por meio de um examinação porquê o papanicolau, Felizi observa que o caso de Daniela se estendeu de forma surpreendente, levantando a possibilidade de lacunas na informação e falhas no sistema de saúde público. “É muito provável que essa mulher não tenha procurado os meios de detecção adequados ou tenha tido dificuldades significativas para acessá-los”, raciocina.

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