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Francisco Schmidt / Flickr
Uma bebé de 11 meses morreu afogada na piscina de uma moradia na Granja, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia. A criança era a mais nova de nove irmãos e estavam todos em casa, juntamente com os pais, um empresário agrícola e uma enfermeira.
A Polícia Judiciária (PJ) já está a investigar o acidente, nomeadamente para averiguar “se foi um momento de descuido“, ou “se houve atraso no pedido de socorro“, conforme reporta o Jornal de Notícias (JN).
Os primeiros socorros à bebé terão sido prestados pela mãe da criança que é enfermeiraainda segundo o mesmo jornal.
A bebé de 11 meses terá sido encontrada a boiar na piscina, segundo o JN, ao início da tarde desta segunda-feira, 12 de Agosto.
Os pais e os irmãos estavam em casaem preparativos para fazerem uma viagem, ainda segundo a publicação.
“Fez-se tudo; o possível e o impossível”
Os Bombeiros da Aguda, também em Gaia, foram chamados ao local e encontraram a criança em “paragem cardiorrespiratória”como revela o comandante Olímpio Pereira ao Correio da Manhã (CM).
“Iniciámos manobras de reanimaçãodepois com suporte avançado, durante pelo menos uma hora”, acrescenta Olímpio Pereira.
Olímpio Pereira reforça ao JN que se realizaram as manobras de reanimação por “mais do que o tempo estipulado pelo protocolo”. “Fez-se tudo; o possível e o impossível para tentar reverter a situação”, acrescenta o comandante dos bombeiros. Infelizmente, não foi possível salvar a vida da menina.
As mortes de crianças por afogamento têm aumentado em Portugal, segundo dados da APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
“Em Portugal, nos últimos 12 anos, em média por ano, 10 crianças morreram por afogamento e 21 foram internadas”, aponta a APSI citada pelo JN, notando que as piscinas continuam a ser os locais “onde mais ocorrem estes acidentes”.
Entre 2005 e 2023, a APSI registou “249 situações de afogamento de crianças e jovens até aos 18 anos”, nota ainda o JN. Destes casos, “33% (82 mortes) foram em piscinasseguindo-se as praias (25%) e os rios/ribeiras/lagoas (24%)”, acrescenta.
A APSI já pediu ao Parlamento legislação específica para obrigar os detentores de piscinas a reforçarem as medidas de segurança.

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