Quando pensamos em sucessos meteóricos, Billie Eilish pode não ser o primeiro nome que nos vem à cabeça. Até porque tudo no seu trajectória discográfico, que se iniciou quando se preparava para completar 15 anos, tem sido construído de forma consistente: depois do burburinho inicial, atiçado por canções uma vez que ‘Ocean Eyes’ ou ‘Lovely’, que a ajudaram a produzir uma pequena legião de admiradores fiéis, foi levando a música que cria junto com o irmão mais velho, Finneas, a fóruns cada vez maiores. O facto de se ter estreado em Portugal pela porta grande, numa Meo Estádio completamente esgotada, em setembro de 2019, pode ter oferecido a entender que o maravilha foi momentâneo, mas zero em Eilish é repentino, uma vez que, de resto, comprova “Hit Me Hard and Soft”, o seu terceiro álbum.
