O bitcoin (BTC) chega no último dia de fevereiro negociado supra de US$ 62 milénio e com uma valorização acumulada no mês na morada de 47,4%, entre os ativos de risco de melhor desempenho no período.
Se zero mudar até o final do dia, será o maior lucro mensal da criptomoeda desde os 47% de dezembro de 2020, sete meses depois o terceiro “halving” do bitcoin, quando as recompensas dos mineradores foram reduzidas pela metade. Na estação, o bitcoin saltou de US$ 9,7 milénio para US$ 67 milénio.
A subida de fevereiro é atribuída ao fluxo crescente de verba novo para os fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin, que coletaram líquida de mais de US$ 7 bilhões desde a estreia em 11 de janeiro. Investidores tentam se posicionar na mais antiga das criptomoedas antes do quarto halving, previsto para intercorrer dia 22 de abril.
Perto das 7h20 (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 62.336, com valorização de 5,3% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. Já o ether (ETH), moeda da rede Ethereum, estava em US$ 3.450, com subida de 3,1%. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo era de US$ 2.434 trilhões, segundo o CoinGecko. Em reais, o bitcoin vale R$ 311.987 milénio (+5,8%) e o ether, R$ 17.259 (+3,52%), segundos valores informados pelo MB.
Ontem, o bitcoin rompeu uma série de resistências de preço e cravou a novidade máxima de US$ 63.636 no ano, ficando a unicamente US$ 5.408 (8,5%) do recorde de US$ 69.044, de novembro de 2021. A sessão foi uma das mais agitadas na história do ativo, que variou US$ 7 milénio em pouco mais de três horas.
Segundo operadores, a corrida para zerar posições por secção daqueles que apostavam na baixa da criptomoeda — o chamado “short squeeze” — alimentaram uma espécie de “FOMO” ({sigla} em inglês para “pânico de perder” ou “pânico de permanecer de fora ”) de investidores pessoa física.
Para Axel Blikstad, sócio da BLP Crypto, investidores de Wall Street e das finanças tradicionais se atentaram para o descasamento entre o fluxo crescente, da ordem de 10 milénio bitcoins por dia, via ETFs e o “halving”, que vai reduzir a “geração” da criptomoeda de 900 para 450 unidades por dia. “Pessoas que nunca quiseram olhar estão sendo forçadas a estudar esse mercado. Não tem muito o que fazer. A tendência é de subida contínua”, diz.
“Tudo o que já sabemos sobre o bitcoin continua sendo o mesmo. Um ativo que não é contraparte de ninguém, com características que o farão o novo ouro para suplente de valor e uma rede financeira com fundamentos e tecnologia capazes de promover ainda muitas perturbações na economia global. Só que agora os grandes estão entrando”, afirma Ayron Ferreira, crítico da Honey Island Capital.
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