Março 19, 2025
Bitcoin supera sumo de 2021 e fixa novo recorde supra de 69 milénio dólares – Observador

Bitcoin supera sumo de 2021 e fixa novo recorde supra de 69 milénio dólares – Observador

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O bitcoin fixou nesta terça-feira um novo sumo histórico em dólares, superando o recorde de 2021 num movimento que está sendo associado a volumosas entradas de quantia nos fundos ETF que foram aprovados há poucas semanas. Aproximando-se de um novo “reduzir pela metade“, em que o ritmo de produção de novos bitcoins cai para metade, é outro dos fatores apontados pelos especialistas.

O novo sumo histórico do bitcoin, supra de 69.000 dólares, foi fixado esta terça-feira. Cotada em euros, o bitcoin já tinha superado os máximos de 2021 – já que em euros esse recorde era subordinado a 60 milénio euros e nesta temporada o bitcoin já está a ser negociado a mais de 62.500 euros.

Considerado, desde o início, um investimento especulativo e obscuro, o bitcoin poderá ter oferecido no início de janeiro passo de gigante no sentido de se tornar mais “convencional” – não tanto uma vez que uma moeda verdadeira, utilizada para fazer transações no dia a dia, mas uma vez que investimento. Desde o início do ano, o bitcoin disparou mais de 60%, em dólares, e é o ativo financeiro com melhor desempenho em todo o mundo.

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Bitcoin passa a ser investimento “mainstream”? A (atribuída) aprovação de um ETF pelo regulador americano

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O principal regulador norte-americano dos mercados financeiros aprovou, em janeiro, o primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) que vai comprar bitcoins – diretamente – usando o quantia que é investido por esses clientes. “Hoje [10 de janeiro] uma Percentagem [SEC] aprovou a cotação e negociação de um conjunto de ETF de bitcoin à vista”, lê-se no transmitido, acrescentando, no entanto, que “não aprovamos nem apoiamos a bitcoin, pelo que os investidores têm de continuar a ser cautelosos sobre a miríade de riscos associados ao bitcoin e aos produtos das quais valor está vinculado à criptomoeda”.

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Desde logo, têm sido globalmente positivos os dados que diariamente experimentamos medir qual é o volume de investimento nestes ETF.

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Em termos simples, os ETF são um tipo de instrumento financeiro em que se compra unidades de um fundo que vai replicar a evolução de um índice bolsista, por exemplo, seja um índice diversificado uma vez que o S&P 500 norte-americano ou outros índices mais temáticos uma vez que ações ligadas à perceptibilidade sintético ou às empresas do setor da saúde ou energias renováveis. Quando esse índice sobe, o investidor no ETF ganha, se o índice diminuir, o investidor perde.

O que caracteriza os ETF é que respectivas unidades podem ser facilmente compradas e vendidas entre uns investidores e outros – daí serem negociado em bolsa, ou negociadas em bolsa. E, uma vez que não têm gestão ativa – ou seja, não têm gestores a escolher “a dedo” investir numas ações e não noutras – investir em ETF implica remunerar comissões de gestão muito mais baixas do que, por exemplo, os fundos de investimento. E é sobretudo por essa razão que a popularidade deste tipo de investimento disparou nos últimos anos.

O que passou a ser verosímil, com a aprovação destes ETF ligados ao bitcoin, é que os fundos aprovados pelos reguladores passaram a poder comprar esta criptomoeda (e talvez outras, no horizonte) e, dessa forma, dar aos investidores à bitcoin sem estarem presentes eles a compram diretamente. Os principais gestores de fundos estão criando seus próprios fundos ETF de bitcoin, o que se torna mais fácil para qualquer pessoa entrar neste mercado.

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Por outras palavras, qualquer um pode investir em bitcoin (indiretamente) da mesma forma que investir em qualquer índice de ações, usando o seu intermediário financeiro habitual e sem ter de gerar carteiras digitais ou se envolver com plataformas de negociação de criptomoedas – várias das quais têm sido notícias pelas piores razões, uma vez que a Binance e a (extinta) FTX.

O investimento em bitcoin não tem qualquer garantia de reembolso e tem risco de perda totalidade de capital, já que não é abrangido por qualquer tipo de supervisão ou fundo de garantia.

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