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O bitcoin acelerou a alta e ultrapassou o patamar de US$ 80 mil pela primeira vez neste domingo (10), impulsionado pela simpatia do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pelos ativos digitais e pela perspectiva de presença de parlamentares pró-cripto no Congresso americano.
Trump foi declarado vencedor no Arizona, marcando uma vitória limpa nos sete Estados americanos em que a competição era mais acirrada. Sua vitória folgada nas eleições presidenciais causou comoção na indústria de ativos digitais, que gastou mais de US$ 100 milhões para apoiar candidatos com agenda pró-cripto.
“Com a poeira da vitória de Trump ainda assentando, era só uma questão de tempo até algum tipo de aceleração, dada a percepção de que Trump é pró-cripto, e é isso que estamos vendo agora”, disse Le Shi, diretor da Auros em Hong Kong.
Pela manhã, o maior token cripto chegou a subir 4,7% para inéditos US$ 80.092, antes de desacelerar e voltar para o patamar de US$ 79.700, em Nova York.
Durante a campanha, Trump prometeu colocar os EUA no centro da indústria cripto, o que incluiria a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin e a nomeação de reguladores simpáticos aos ativos digitais. O Bitcoin subiu cerca de 91% até agora em 2024, ajudado pela forte demanda por fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas nos EUA e pelos cortes nas taxas de juros por parte do Federal Reserve. O aumento do maior token digital, que atingiu novos recordes após a votação nos EUA, excede os retornos de investimentos como ações e ouro.
Os ETFs, impulsionados pelos US$ 35 bilhões do iShares Bitcoin Trust da BlackRock Inc., registraram um recorde diário de fluxo de quase US$ 1,4 bilhão, segundo dados compilados pela Bloomberg. Um dia antes, o volume de negociações da iShares ETFs atingiu o maior patamar da história — o que indica de que forma a vitória de Trump está remodelando o mercado.
O posicionamento de Trump contrasta com o momento difícil enfrentado pelo mercado cripto durante a presidência de Joe Biden. O presidente da Securities & Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA), Gary Gensler, afirmou várias vezes que o setor estava tomado por fraudes e má administração.
A agência apertou o cerco contra as criptomoedas depois de um colapso no mercado em 2022, que levou a uma série de quebras de empresas, com destaque para a fraudulenta FTX Exchange, de Sam Bankman-Fried.
Executivos e empresas de ativos digitais injetaram muito dinheiro na campanha de candidatos vistos como favoráveis aos seus interesses. “Trump prometeu uma regulação amigável, e as vitórias esmagadoras na Câmara e no Senado tornam mais provável a aprovação de leis pró-cripto”, escreveu Noelle Acheson, autora da newsletter Crypto Is Macro Now.
![Empresários injetaram dinheiro na campanha de candidatos simpáticos ao cripto nas eleições — Foto: Erling Løken Andersen/Unsplash](https://i0.wp.com/s2-valor.glbimg.com/aJUHwtnh0UcZlvaKLAyXLvN0g7c%3D/0x0%3A4000x2667/984x0/smart/filters%3Astrip_icc%28%29/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2024/K/W/wbLpV0TpW3EaTaTkWzAA/bitcoins-unsplash.jpg?resize=1200%2C800&ssl=1)
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