O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que é o Hamas que tem de admitir a proposta de cessar-fogo, num expedido emitido pelo Departamento de Estado, em seguida uma conversa com o ministro israelita Benny Gantz.
A conversa surge na sequência do pregão feito por Biden de que Israel teria apresentado uma proposta para um cessar-fogo implementado em três fases, sendo a primeira um cessar-fogo inesperado que duraria seis semanas.
“O secretário elogiou Israel pela proposta e sublinhou que o Hamas deve admitir o conformidade sem lentidão”, lê-se no expedido, escrito pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
No expedido lê-se ainda que Blinken “reiterou que, para além de reunir os reféns com os seus entes queridos, a proposta contribuiria para os interesses de segurança a longo prazo de Israel, nomeadamente ao furar a possibilidade de uma trégua ao longo da fronteira de Israel com o Líbano, que permitiria o retorno dos israelitas às suas casas”.
Além do ministro Benny Gantz, Blinken conversou ainda com o ministro da Resguardo israelita, Yoav Gallant. Na conversa com Gallant, citada noutro expedido, o secretário de Estado “sublinhou que a proposta contribuiria para os interesses de segurança a longo prazo de Israel, nomeadamente ao permitir a possibilidade de uma maior integração na região”.
Na conversa, Blinken saudou também a proposta feita por Israel, por “prometer a libertação de todos os reféns” e “aumentar a assistência humanitária em toda a Tira de Gaza”.
Segundo a Reuters, Yoav Gallant terá reafirmado a Blinken a dedicação do Governo israelita de desmantelar o Hamas porquê governo em Gaza, tendo discutido “a questão de identificar e permitir a emergência de uma selecção lugar de governação”.
Juntando-se aos Estados Unidos, o Egipto pediu também para que tanto o Hamas, porquê Israel aceitem a hodierno proposta para um cessar-fogo.
Numa conferência de prensa realizada em Madrid, o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Sameh Shoukry, apelou ainda à entrega do controlo da passagem de Rafah a representantes palestinianos.
“É difícil que a passagem de Rafah continue a funcionar sem uma governo palestiniana”, afirmou Shoukry, que pediu também para que todas as partes tomem medidas para “preservar” o tratado de silêncio de 1979 entre o Egipto e Israel, considerando que levante é “uma base sólida” para a segurança e a firmeza na região.
“É o único ponto de informação entre os habitantes de Gaza e o mundo exterior. Todos os outros pontos de passagem estão fechados. Os habitantes de Gaza precisam de saúde, instrução e provisões, e tudo isso passa pelo Egipto”, disse Shoukry
Segundo o New York Timesdepois de quatro décadas de relações estáveis, a cooperação entre Israel e o Egipto têm vindo a deteriorar-se desde o progresso israelita sobre Rafah e o Sul de Gaza.
Apesar de existirem esforços por segmento do Governo egípcio para acalmar e limitar o insatisfação generalizado, o Egipto é um dos países que se registaram para estribar o processo posto no Tribunal Internacional de Justiça pela África do Sul, no qual acusa Israel de cometer genocídio em Gaza.